Não é à toa que os Estados Unidos compram petróleo de todo mundo, planeta afora, e, para tanto, vão à guerra, matam e acabam com quem estiver na frente para conseguir espaço e garantir cotas maiores em diversos países produtores.E depois querem falar em direitos humanos... ai, ai!
Muitos países estão enfrentando problemas de oferta da preciosa commodity. Para amenizar o quadro, o presidente Barack Obama decidiu, depois de exaustivas discussões com a Arábia Saudita, o Kuweit e com grandes nações consumidoras, usar 30 bilhões de barris de suas reservas governamentais. Uma gota d'água diante das reservas que eles tem.
Países industrializados consumidores de petróleo anunciaram que vão liberar 60 milhões de barris de petróleo de estoques estratégicos governamentais em uma tentativa de reduzir os preços do petróleo bruto e escorar a economia global. Os EUA têm hoje o gigantesco estoque de 727 milhões de barris, correspondente ao consumo de um dia e meio no país. A Europa vai colaborar com 30% e o restante virá de Austrália, Japão, Coreia e Nova Zelândia.
É por essa e por outras que os Estados Unidos e os demais países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão jogando pesado na intervenção na Líbia, para tirar do poder o líder Muammar Kadafi , que há 42 anos está à frente do governo do país norte-africano. O petróleo é o foco de tudo. Por que essa mesma organização não ajuda o povo da Etiópia a matar a fome que o sacrifica diariamente, eliminando centenas de vidas, especialmente crianças? Ora, Eduardo - cê parece bobo, nem parece jornalista.Desde quando a América tá preocupada com a fome em qualquer país do mundo? A política americana funciona assim: primeiro nós, depois nós, terceiro nós e quarto nós mesmos, o resto é pura sacanagem com o mundo!