O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, cupincha de Sarney, nem bem tomou posse e já começa a inovar com interesses pessoais. Abre mão de fazer ele próprio a indicação do secretário-executivo de sua pasta, cargo que equivale a um vice-ministro. E pede ajuda a ninguém mais, ninguém menos do que Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-geral da União, órgão encarregado de fiscalizar a atuação de servidores e autoridades no serviço público. É a inédita terceirização da obrigação que todos os ministros têm, quando o presidente da República não chama a si a responsabilidade de nomear. Pode ser até uma jogada de marketing, mas que é esquisito, ah, isso é.
Maranhense, como seu antecessor Pedro Novaes, Gastão Vieira logo foi apontado como uma indicação do presidente José Sarney (PMDB-AP), principalmente porque ele foi secretário da governadora Roseana Sarney. Como o PMDB é um condomínio em que nem todos se entendem , vários caciques do partido arranjaram desculpas, muitas delas esfarrapadas, para não comparecer à posse. Afinal, ela foi marcada para sexta-feira à tarde, já que a presidente Dilma Rousseff tinha agenda em Minas Gerais durante boa parte do dia. E ninguém é de ferro, para ficar em Brasília na véspera do fim de semana só para prestigiar quem não foi um consenso, digamos assim, nas bancadas peemedebistas do Senado e da Câmara dos Deputados.
A presidente Dilma Rousseff fez questão de dizer que “escolhas políticas não desmerecem nenhum governo” (questão de opinião, presidente!) ao dar posse a Gastão Vieira. Não poderia ser de outra forma. O PMDB é um dos principais partidos da base de sustentação do governo, tem o vice-presidente da República, Michel Temer, e Dilma precisa de votos no Congresso. a qualquer custo. A indicação é política, mas este é o jogo da governabilidade no Brasil. Quem não segue a cartilha não consegue governar.
Maranhense, como seu antecessor Pedro Novaes, Gastão Vieira logo foi apontado como uma indicação do presidente José Sarney (PMDB-AP), principalmente porque ele foi secretário da governadora Roseana Sarney. Como o PMDB é um condomínio em que nem todos se entendem , vários caciques do partido arranjaram desculpas, muitas delas esfarrapadas, para não comparecer à posse. Afinal, ela foi marcada para sexta-feira à tarde, já que a presidente Dilma Rousseff tinha agenda em Minas Gerais durante boa parte do dia. E ninguém é de ferro, para ficar em Brasília na véspera do fim de semana só para prestigiar quem não foi um consenso, digamos assim, nas bancadas peemedebistas do Senado e da Câmara dos Deputados.
A presidente Dilma Rousseff fez questão de dizer que “escolhas políticas não desmerecem nenhum governo” (questão de opinião, presidente!) ao dar posse a Gastão Vieira. Não poderia ser de outra forma. O PMDB é um dos principais partidos da base de sustentação do governo, tem o vice-presidente da República, Michel Temer, e Dilma precisa de votos no Congresso. a qualquer custo. A indicação é política, mas este é o jogo da governabilidade no Brasil. Quem não segue a cartilha não consegue governar.