Deu no New York Times. Em meio a especulações de cabeças coroadas do PT
de que poderia voltar à disputa presidencial em 2014, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi taxativo em entrevista ao jornalão
norte-americano: “Dilma é minha candidata e, se Deus permitir, ela vai
ser reeleita”. Um grupo petista advoga a tese de que Dilma consegue se
reeleger, mas teria, pelo seu próprio estilo de atuar na política,
dificuldades em fazer o sucessor em 2018. Até porque não há, no partido,
nenhum candidato natural para cumprir este papel.
Por isso a ideia de Lula voltar em 2014 e Dilma em 2018 e, se eleita, disputar a reeleição em 2022. É o antigo sonho de José Dirceu, hoje réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), de o PT ficar décadas no poder. Lula, no entanto, não fecha todas as portas, ao comentar que é difícil abandonar a ideia de disputar eleições: “Não é um trabalho fácil atuar no papel de ex-presidente. A política é minha paixão”. Quem viver verá.
É claro que não poderia faltar na matéria o assunto político mais importante do país, o julgamento do mensalão no STF. Lula diz não acreditar em sua existência. Alega que a base de sustentação do governo já estava montada, que tinha maioria no Congresso por acordos políticos. Difícil é saber que tipo de acordo se faz com um Roberto Jefferson (RJ), do PTB, ou um Valdemar da Costa Neto (SP), na época dirigente máximo do PL, hoje PR. Voltando às eleições, se Lula simplifica o mensalão, não deixa de participar das campanhas pelo país afora. O jornalão dos Estados Unidos relata que ele faz campanha e grava programas para candidatos pelo país afora, tanto para petistas quanto de partidos aliados. Talvez seja a “paixão pela política”. Talvez seja um plano B de regra três para qualquer emergência daqui a dois anos, em temporada de economia em ritmo cada vez mais lento.
Por isso a ideia de Lula voltar em 2014 e Dilma em 2018 e, se eleita, disputar a reeleição em 2022. É o antigo sonho de José Dirceu, hoje réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), de o PT ficar décadas no poder. Lula, no entanto, não fecha todas as portas, ao comentar que é difícil abandonar a ideia de disputar eleições: “Não é um trabalho fácil atuar no papel de ex-presidente. A política é minha paixão”. Quem viver verá.
É claro que não poderia faltar na matéria o assunto político mais importante do país, o julgamento do mensalão no STF. Lula diz não acreditar em sua existência. Alega que a base de sustentação do governo já estava montada, que tinha maioria no Congresso por acordos políticos. Difícil é saber que tipo de acordo se faz com um Roberto Jefferson (RJ), do PTB, ou um Valdemar da Costa Neto (SP), na época dirigente máximo do PL, hoje PR. Voltando às eleições, se Lula simplifica o mensalão, não deixa de participar das campanhas pelo país afora. O jornalão dos Estados Unidos relata que ele faz campanha e grava programas para candidatos pelo país afora, tanto para petistas quanto de partidos aliados. Talvez seja a “paixão pela política”. Talvez seja um plano B de regra três para qualquer emergência daqui a dois anos, em temporada de economia em ritmo cada vez mais lento.