A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira decidiu suspender
as sessões até depois do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro. É
para não ficar enxugando gelo. A decisão foi tomada pelos líderes de
bancada com o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Relator da comissão, o deputado Odair Cunha (PT-MG) reclama do “pacto de
silêncio” feito pelos depoentes, que se reservam o direito de ficar
calado. “Como todos fazem parte de uma organização criminosa, adotam o
estilo máfia”, diz Odair.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
A porradaria continua
A briga interna no PDT parece não ter fim. Desde que o presidente do
partido, Carlos Lupi, deixou o Ministério do Trabalho, que foi assumido
pelo deputado Brizola Neto (PDT-RS), a ala gaúcha da legenda não pensa
em outra coisa: quer tirar Lupi do comando, aquele que disse "eu te amo Dilma!". Brizola Neto, no entanto,
exagerou e deu uma de maricota. Tentou cooptar o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, para
ficar contra Lupi. Pelo jeito, quebrou a cara. Dias confidenciou a
pessoas próximas que pode ter muitas diferenças com Lupi, mas não
afinidade alguma com o outro lado. Ah...
Herança maldita
Herança quase sempre dá briga. Tem sempre um lado que se sente
prejudicado e isso quando não envolve mais de um casamento do falecido.
Pois é. A máxima vale agora também para a política. E fica ainda mais
apimentada porque todos os envolvidos estão vivinhos da silva. A
polêmica da vez é a “herança maldita” que o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) falou que seu sucessor, Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), deixou para a afilhada política, a presidente Dilma
Rousseff.
FHC escreveu nos jornais. Dilma respondeu por escrito, em nota oficial. Lula deixou para lá, ou fingiu que não estava nem aí. Petistas nas redes sociais apressaram-se em divulgar estatísticas comparando os dois governos. Favoráveis a Lula, é claro. Tucanos também não perderam tempo em responder à nota oficial de Dilma, com frases do tipo: “Pior ainda é que o PT tente atribuir a adversários comportamentos golpistas, enquanto nos bastidores trabalha pela implantação de um projeto hegemônico, através do qual imagina ser possível aniquilar a oposição no Brasil”.
Nesta toada, não faz diferença: os dois lados estão certos ou os dois lados estão errados. Tanto faz. Para os brasileiros pouco importa. Se o Plano Real deu certo no governo Itamar e elegeu Fernando Henrique, ótimo. Se o país cresceu, o salário mínimo aumentou e o desemprego caiu no governo Lula e elegeu Dilma, ótimo também.
O que importa de fato é o presente, não a discussão inútil do passado. Ao contrário de Lula, que tinha medo de ser feliz, Dilma conseguiu queda da taxa de juros e aumentar o caos na saúde e educação. Resultado: o Brasil aparece entre as 50 economias mais competitivas do mundo. Blá-blá-blá, matéria paga. A estabilidade de FHC é história. O crescimento da era Lula é história. A competitividade de Dilma, daqui a pouco, será história. Onde os três têm lugar garantido.
FHC escreveu nos jornais. Dilma respondeu por escrito, em nota oficial. Lula deixou para lá, ou fingiu que não estava nem aí. Petistas nas redes sociais apressaram-se em divulgar estatísticas comparando os dois governos. Favoráveis a Lula, é claro. Tucanos também não perderam tempo em responder à nota oficial de Dilma, com frases do tipo: “Pior ainda é que o PT tente atribuir a adversários comportamentos golpistas, enquanto nos bastidores trabalha pela implantação de um projeto hegemônico, através do qual imagina ser possível aniquilar a oposição no Brasil”.
Nesta toada, não faz diferença: os dois lados estão certos ou os dois lados estão errados. Tanto faz. Para os brasileiros pouco importa. Se o Plano Real deu certo no governo Itamar e elegeu Fernando Henrique, ótimo. Se o país cresceu, o salário mínimo aumentou e o desemprego caiu no governo Lula e elegeu Dilma, ótimo também.
O que importa de fato é o presente, não a discussão inútil do passado. Ao contrário de Lula, que tinha medo de ser feliz, Dilma conseguiu queda da taxa de juros e aumentar o caos na saúde e educação. Resultado: o Brasil aparece entre as 50 economias mais competitivas do mundo. Blá-blá-blá, matéria paga. A estabilidade de FHC é história. O crescimento da era Lula é história. A competitividade de Dilma, daqui a pouco, será história. Onde os três têm lugar garantido.
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