No dia 8 de novembro de 2012, o governo do estado do Rio de Janeiro
armou um grande teatro para legitimar o processo arbitrário de entrega
do Maracanã à iniciativa privada e a demolição do Parque Aquático Julio
Delamare, do Estádio de Atletismo Célio de Barros, da Escola Municipal
Friedenreich e do prédio histórico do antigo Museu do Índio.
As mais de 500 pessoas presentes rechaçaram a farsa montada pelo governo e exigiram que a audiência fosse cancelada. "Há uma questão de maior relevância que precede qualquer debate sobre modelo de concessão: qual deve ser a natureza da gestão do Complexo do Maracanã -- se pública ou privada. Portanto, exigimos que seja convocada uma nova audiência para debater o destino do Maracanã, e decidirmos se sua gestão continuará pública ou se ela será privatizada via concessão. É fundamental que a população participe deste debate previamente", afirmava o texto da carta conjunta lida no início da sessão por um membro do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, em representação dos anseios compartilhados pelos pais de alunos, por indígenas da Aldeia Maracanã, por grupos de torcedores, por organizações da sociedade civil e por atletas e usuários dos equipamentos esportivos do Maracanã. "Nós cobramos respeito à nossa voz e estamos aqui para afirmar qual o Maracanã que queremos: um espaço público que sirva ao esporte, à saúde, ao lazer, à cultura e à educação da população, como tem sido durante anos."
O governo ignorou a posição de todos os grupos ali representados e tentou dar prosseguimento à audiência. Por cerca de duas horas, a sociedade civil abafou as falas da mesa ao microfone e impediu que a audiência fosse realizada. Ainda assim, em atitude vexatória que escancara o processo arbitrário e autoritário do governo no Maracanã, o secretário Régis Fichtner prosseguiu falseando a ocorrência normal de uma audiência.
Fichtner tentou desqualificar as manifestações de todos que lotaram o galpão ("uma 'minoria' ") e disse que não encerrou a audiência porque seria "um atentado à democracia". Ora! A população estava se manifestando justamente em defesa de um processo de fato democrático, de participação popular e amplo debate sobre a gestão do Maracanã. Sabe-se, no entanto, que Fichtner ignorou o clamor popular pelo cancelamento e empurrou com a barriga a "audiência" até o fim porque sabia que a sua realização é uma obrigação legal para o governo efetivar a privatização.
Mas não passarão! Há registros suficientes que comprovam que o que aconteceu não foi nem de longe uma audiência pública, mas uma manifestação de todos os presentes contra a intenção de privatizar o Maracanã sem que antes isso seja debatido na sociedade. Sigamos mobilizados. O Maraca é Nosso!
As mais de 500 pessoas presentes rechaçaram a farsa montada pelo governo e exigiram que a audiência fosse cancelada. "Há uma questão de maior relevância que precede qualquer debate sobre modelo de concessão: qual deve ser a natureza da gestão do Complexo do Maracanã -- se pública ou privada. Portanto, exigimos que seja convocada uma nova audiência para debater o destino do Maracanã, e decidirmos se sua gestão continuará pública ou se ela será privatizada via concessão. É fundamental que a população participe deste debate previamente", afirmava o texto da carta conjunta lida no início da sessão por um membro do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, em representação dos anseios compartilhados pelos pais de alunos, por indígenas da Aldeia Maracanã, por grupos de torcedores, por organizações da sociedade civil e por atletas e usuários dos equipamentos esportivos do Maracanã. "Nós cobramos respeito à nossa voz e estamos aqui para afirmar qual o Maracanã que queremos: um espaço público que sirva ao esporte, à saúde, ao lazer, à cultura e à educação da população, como tem sido durante anos."
O governo ignorou a posição de todos os grupos ali representados e tentou dar prosseguimento à audiência. Por cerca de duas horas, a sociedade civil abafou as falas da mesa ao microfone e impediu que a audiência fosse realizada. Ainda assim, em atitude vexatória que escancara o processo arbitrário e autoritário do governo no Maracanã, o secretário Régis Fichtner prosseguiu falseando a ocorrência normal de uma audiência.
Fichtner tentou desqualificar as manifestações de todos que lotaram o galpão ("uma 'minoria' ") e disse que não encerrou a audiência porque seria "um atentado à democracia". Ora! A população estava se manifestando justamente em defesa de um processo de fato democrático, de participação popular e amplo debate sobre a gestão do Maracanã. Sabe-se, no entanto, que Fichtner ignorou o clamor popular pelo cancelamento e empurrou com a barriga a "audiência" até o fim porque sabia que a sua realização é uma obrigação legal para o governo efetivar a privatização.
Mas não passarão! Há registros suficientes que comprovam que o que aconteceu não foi nem de longe uma audiência pública, mas uma manifestação de todos os presentes contra a intenção de privatizar o Maracanã sem que antes isso seja debatido na sociedade. Sigamos mobilizados. O Maraca é Nosso!