Na Constituição consta que ‘todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza’, mas na prática não é bem assim. A cota
aprovada, a partir do próximo vestibular, de 50% para acesso dos alunos
de escolas públicas às universidades federais não foi adequadamente
planejada. Alguns reitores alertaram que muitos não concluirão o curso
por falta de apoio, de moradias e de restaurantes universitários. Os
recursos financeiros liberados pelo Programa Nacional de Assistência
Estudantil (Pnaes) são insuficientes. Além da inadequada assistência aos
cotistas, está claro que o governo não pretende disponibilizar um
ensino público básico de qualidade.