Pode uma presidente da República abrir mão de US$ 100 bilhões em 10
anos? É essa a estimativa de receita da Petrobras com a exploração do
pré-sal em águas profundas do vasto litoral brasileiro. E olha que ainda
há muito mais campos a serem descobertos. É riqueza para o país,
dinheiro que poderia custear a ascensão social de milhões de
brasileiros, com escola pública de qualidade, hospitais bem aparelhados,
programas de prevenção na área de saúde e muito mais. “Temos que sair
da idade do petróleo”, é o que diz a candidata do PSB à Presidência da
República, Marina Silva, sobre o pré-sal. Então, vamos entrar numa fase
da Idade da Pedra na economia. É como rasgar dinheiro deixar tanta
riqueza para o país nas águas profundas dos oceanos.
Se não gosta da Petrobras, Marina Silva também não gosta das empresas dos setores de álcool (da bebida, naturalmente, porque o petróleo ela quer trocar pelo álcool), tabaco, armas e agrotóxicos. Determinou, contrariando o tesoureiro de sua campanha, que não aceite doações desses setores. E depois? Vai fechar as fábricas se subir a rampa do Planalto? Vai desempregar todo mundo que tem emprego nessas empresas?
Prevendo dificuldades, ainda mais com a recessão já em curso, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu partir para o ataque. O escalado foi o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sempre ele. E ele atirou para os dois lados. Afirmou que o programa de governo apresentado por Marina é cópia do programa divulgado pelo PSDB do senador Aécio Neves. Se é assim, melhor ficar com o original.
Mas a pérola ainda estaria por vir. Sabe o “Vamos conversar”, tema da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG)? Virou “Queremos conversar” na boca da candidata socialista. Neste caso, nem é plágio de Marina. É cópia mesmo.
Se não gosta da Petrobras, Marina Silva também não gosta das empresas dos setores de álcool (da bebida, naturalmente, porque o petróleo ela quer trocar pelo álcool), tabaco, armas e agrotóxicos. Determinou, contrariando o tesoureiro de sua campanha, que não aceite doações desses setores. E depois? Vai fechar as fábricas se subir a rampa do Planalto? Vai desempregar todo mundo que tem emprego nessas empresas?
Prevendo dificuldades, ainda mais com a recessão já em curso, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu partir para o ataque. O escalado foi o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sempre ele. E ele atirou para os dois lados. Afirmou que o programa de governo apresentado por Marina é cópia do programa divulgado pelo PSDB do senador Aécio Neves. Se é assim, melhor ficar com o original.
Mas a pérola ainda estaria por vir. Sabe o “Vamos conversar”, tema da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG)? Virou “Queremos conversar” na boca da candidata socialista. Neste caso, nem é plágio de Marina. É cópia mesmo.