Depois de dizer que o “novo governo começa agora” e anunciar sua nova
equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff (PT) deu o recado aos seus
novos auxiliares: apertem os cintos dos gastos e mantenham a inflação
controlada, ajustem as contas públicas (que estão mesmo muito
desajustadas) e produzam superávit fiscal. É bom mesmo, já que a
maquiagem que está emperrada no Congresso pegou mal, muito mal.
Com quase tudo combinado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma colocou Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda. Ele já foi secretário do Tesouro Nacional. Para o Ministério do Planejamento foi escolhido Nelson Barbosa. E no Banco Central, continua Alexandre Tombini.
Por que quase tudo combinado com Lula? Porque a primeira opção do ex-presidente para ministro da Fazenda no segundo mandato de Dilma era Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central em seu governo. Só que, na época, ele trombou de frente com a então ministra Dilma e com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), embora tivesse o ministro da Fazenda Antonio Palocci ao seu lado. Dilma não gosta dele e não gostou da indicação de seu padrinho político.
A missão da nova equipe econômica não será nada fácil. Vai pegar um governo que não conseguiu cumprir a meta de superávit primário, que é fazer sobrar dinheiro antes de entrar o serviço da dívida pública e que tanta confusão já está gerando no Legislativo. Além disso, precisará economizar e isso significa cortar investimentos, adiar contratações de servidores, mesmo que para suprir as vagas daqueles que se aposentarem, e por aí vai.
Em resumo, “no novo governo que começa agora” o discurso cor-de-rosa da época da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff ficou no vermelho das contas públicas.
Com quase tudo combinado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma colocou Joaquim Levy no comando do Ministério da Fazenda. Ele já foi secretário do Tesouro Nacional. Para o Ministério do Planejamento foi escolhido Nelson Barbosa. E no Banco Central, continua Alexandre Tombini.
Por que quase tudo combinado com Lula? Porque a primeira opção do ex-presidente para ministro da Fazenda no segundo mandato de Dilma era Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central em seu governo. Só que, na época, ele trombou de frente com a então ministra Dilma e com o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), embora tivesse o ministro da Fazenda Antonio Palocci ao seu lado. Dilma não gosta dele e não gostou da indicação de seu padrinho político.
A missão da nova equipe econômica não será nada fácil. Vai pegar um governo que não conseguiu cumprir a meta de superávit primário, que é fazer sobrar dinheiro antes de entrar o serviço da dívida pública e que tanta confusão já está gerando no Legislativo. Além disso, precisará economizar e isso significa cortar investimentos, adiar contratações de servidores, mesmo que para suprir as vagas daqueles que se aposentarem, e por aí vai.
Em resumo, “no novo governo que começa agora” o discurso cor-de-rosa da época da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff ficou no vermelho das contas públicas.