É, a presidente Dilma Rousseff (PT) vive mesmo um inferno astral. Já não
bastasse a coleção de problemas que tem para resolver, que vai da
economia à formação de seu novo governo, no meio do caminho ainda teve o
Dia Internacional de Combate à Corrupção. E a data serviu para que o
Palácio do Planalto recebesse o mais duro recado sobre os graves
problemas na Petrobras.
Na abertura da Conferência Nacional de Combate à Corrupção o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou a presidente Dilma em saia justa. Praticamente exigiu a demissão de toda a diretoria da Petrobras. A presidente Dilma ficou em uma encruzilhada. Se atender ao pedido e demitir toda a diretoria, vai mostrar que nem ela confia nas pessoas que nomeou. Se nada fizer, será acusada de conivência.
Quem ficou em outra saia justa danada foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Já depois da fala do procurador-geral da República, o ministro disse que o governo Dilma não se intimida, não se sente incomodado, mas, ao contrário, apoia as investigações. Só pecou no “não se sente incomodado”. Como não?
E mais tarde, provavelmente depois de levar um puxão de orelhas, Cardozo anunciou que não há razão para demitir a diretoria da Petrobras. Não há razão? Depois de tantos desvios de conduta na estatal?
Enquanto isso, as ações da Petrobras e o preço do petróleo desabam e os partidos aliados fazem chantagem para a montagem do ministério e querem mais do que a coleção de pastas que o governo tem e pode oferecer. E a política fica cada vez mais rasteira.
E, para fechar com chave de ouro, ainda tem o ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator da prestação de contas da Dilma candidata à reeleição. Outro ferrinho de dentista que pode não aprová-la. De volta ao início: é mesmo um inferno astral.
Na abertura da Conferência Nacional de Combate à Corrupção o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixou a presidente Dilma em saia justa. Praticamente exigiu a demissão de toda a diretoria da Petrobras. A presidente Dilma ficou em uma encruzilhada. Se atender ao pedido e demitir toda a diretoria, vai mostrar que nem ela confia nas pessoas que nomeou. Se nada fizer, será acusada de conivência.
Quem ficou em outra saia justa danada foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Já depois da fala do procurador-geral da República, o ministro disse que o governo Dilma não se intimida, não se sente incomodado, mas, ao contrário, apoia as investigações. Só pecou no “não se sente incomodado”. Como não?
E mais tarde, provavelmente depois de levar um puxão de orelhas, Cardozo anunciou que não há razão para demitir a diretoria da Petrobras. Não há razão? Depois de tantos desvios de conduta na estatal?
Enquanto isso, as ações da Petrobras e o preço do petróleo desabam e os partidos aliados fazem chantagem para a montagem do ministério e querem mais do que a coleção de pastas que o governo tem e pode oferecer. E a política fica cada vez mais rasteira.
E, para fechar com chave de ouro, ainda tem o ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relator da prestação de contas da Dilma candidata à reeleição. Outro ferrinho de dentista que pode não aprová-la. De volta ao início: é mesmo um inferno astral.