O juiz João Paulo Capanema de Souza, do 24º Juizado Especial Cível do RJ, determinou que o colunista José Simão, da Folha, se abstenha de fazer referências à atriz Juliana Paes, confundindo-a com a personagem "Maya", da novela "Caminho das Índias", da Rede Globo, sob pena de multa de R$ 10 mil por nota veiculada nos meios de comunicação. A atriz moveu duas ações de indenização, uma contra o jornal e outra contra o colunista. Ela alega que Simão "vem publicando reiteradamente nos meios de comunicação em que atua, sobretudo eletrônicos (internet), textos que têm ultrapassado os limites da ficção experimentada pela personagem e repercutido sobre a honra e moral da atriz e mulher e sua família".
Ainda sobre a atriz, recordamos outra passagem dela no Judiciário. Ela pleiteava indenização ao ter sido flagrada sem calcinhas num evento, e a foto (com tarja nas partes) ter ido parar na revista Veja. Resultado, ficou sem a peça íntima, e sem a indenização.
Em tempo: Os pais do juiz João Paulo são desembargadores, e as duas irmãs também são juízas. O magistrado recentemente foi aprovado em 1º lugar no concurso para juiz, no TJRJ, em que os seis primeiros colocados eram filhos de desembargadores. Denúncias de fraudes foram amplamente publicadas pela mídia, e o caso foi parar no CNJ.
Como disse Marcelo Tas: "O resto é hipocrisia, autoritarismo e ausência de alegria de viver a vida plenamente."
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