No mar de lama em que se transformou o Congresso Nacional, especialmente nos últimos seis meses, é muito esperar que seja aprovado o projeto de iniciativa popular que proíbe candidatura de condenados em primeira instância. A proposta, assinada por 1,3 milhão de eleitores, deve chegar este mês ao Legislativo, capitaneada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e uma série de entidades de peso.Parlamentares de longa experiência acham que o projeto tem poucas chances de vingar se não for feita uma grande pressão sobre o Congresso. Eles lembram que matérias semelhantes foram reprovadas recentemente sem sequer chegar ao plenário.Mas, se é assim, então mais do que nunca cabe a deputados e senadores que ainda se pautam pela ética no exercício do mandato pelo menos brigar pela ideia e tentar convencer os seus colegas de que não se trata de um projeto qualquer, apresentado por um parlamentar qualquer, para ter seus 15 segundos de fama. Trata-se da vontade expressa de 1,3 milhão de brasileiros.Depois de tantos escândalos, a melhor ação que deputados e senadores poderiam fazer aos seus eleitores seria aprovar a proposta. Não resolveria todos os problemas que hoje mancham a imagem do Legislativo, mas terá sido criada uma arma poderosa para fazer uma verdadeira faxina no Congresso e na política brasileira em geral.
Há interesses ocultos em saber qual o volume de cigarros contrabadeados. Sabe-se, porém, que com o fechamento de empresas fabricantes de cigarros no Brasil - de interesse das duas maiores fabricantes (Souza Cruz e Phillip Moris) - o "tiro saiu pela culatra", pois estas duas grandes perderam um grande espaço no mercado. Mais do que quando as empresas brasileiras trabalhavam em pleno vapor.
ResponderExcluirQuando isto se tornou realidade, o ETCO foi acionado para ver o que estava acontecendo.
Vale registrar: O Paraguay no ano de 2000 contava com 5 empresas fabricante de cigarros (o Brasil tinha 17). Hoje (2009) o Paraguay conta com 33 empresas fabricantes de cigarros e o Brasil com 10.
Homero Flesch
Curitiba