Na Inglaterra, um estudo dirigido pelo ex-ministro trabalhista Alan Milburn revelou que somente os filhos das famílias britânicas mais ricas podem ascender a carreiras nas melhores profissões como o Direito e a Medicina. Isso se explica devido às barreiras sociais cada vez mais fortes e impenetráveis. Segundo Milburn existe uma “mentalidade de porta fechada”, que claramente exclui os jovens das famílias de média e renda baixa.
O documento, divulgado recentemente, destaca que o nascimento – em outras palavras, a origem de classe - e não o valor pessoal tornou-se o critério mais importante para decidir as oportunidades profissionais dos britânicos. Assim sendo, 75% dos juízes, 70% dos diretores financeiros e 45% de todos os funcionários chamados de “alto nível” freqüentaram escolas particulares, ainda que apenas 7% dos ingleses se educam nestes centros.Se as diferenças sociais são assim tão marcantes e evidentes na Inglaterra, o que podemos dizer do Brasil?
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