quarta-feira, 4 de novembro de 2009
STJ INOCENTA NEWTON CARDOSO NO CASO AGRIMISA
De acordo com o parecer do STJ, Newton Cardoso não praticou qualquer ato ilícito no processo de privatização do banco Agrimisa, tendo, inclusive, nomeado uma comissão de “pessoas idôneas e de alto nível” para tratar do assunto.
A decisão de privatização do banco Agrimisa ocorreu durante o mandato do ex-governador Newton Cardoso. Após assumir o estado com enorme déficit nas contas públicas, Newton promoveu um choque de gestão com a demissão de 130 mil funcionários, muitos deles fantasmas, e privatizou diversas empresas que oneravam a máquina pública com empreguismo e prejuízos aos cofres do Estado. O banco Agrimisa era um dos grandes exemplos da ineficiência da gestão pública. Ostentando déficits seguidos, o que comprometia os investimentos do Estado em áreas sociais, Newton Cardoso acatou a orientação do secretariado para privatizá-lo. “Sabia que a absolvição do STJ aconteceria mais cedo ou mais tarde, pois acredito veementemente na lisura e na competência do Tribunal para se fazer Justiça e não se render ao jogo político e a interesses menores”, comentou Newton Cardoso.
O ex-governador Newton Cardoso foi representado no STJ pelo ex-ministro Carlos Mário Velloso e pelo advogado Edison Haeckel Magalhães, em substituição ao também ex-ministro José Guilherme Vilela, falecido recentemente.
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