Do senador Papaléo Paes do PSDB/AP via TV Senado ao vivo e a cores para todo Brasil, no dia de hoje: "Se fizermos uma votação secreta, o presidente Sarney fica, mas se fizermos uma votação aberta, ele sai (do senado)". Os próprios senadores se desmoralizam, e ainda querem culpar a mídia...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Criminosos
No mar de lama em que se transformou o Congresso Nacional, especialmente nos últimos seis meses, é muito esperar que seja aprovado o projeto de iniciativa popular que proíbe candidatura de condenados em primeira instância. A proposta, assinada por 1,3 milhão de eleitores, deve chegar este mês ao Legislativo, capitaneada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e uma série de entidades de peso.Parlamentares de longa experiência acham que o projeto tem poucas chances de vingar se não for feita uma grande pressão sobre o Congresso. Eles lembram que matérias semelhantes foram reprovadas recentemente sem sequer chegar ao plenário.Mas, se é assim, então mais do que nunca cabe a deputados e senadores que ainda se pautam pela ética no exercício do mandato pelo menos brigar pela ideia e tentar convencer os seus colegas de que não se trata de um projeto qualquer, apresentado por um parlamentar qualquer, para ter seus 15 segundos de fama. Trata-se da vontade expressa de 1,3 milhão de brasileiros.Depois de tantos escândalos, a melhor ação que deputados e senadores poderiam fazer aos seus eleitores seria aprovar a proposta. Não resolveria todos os problemas que hoje mancham a imagem do Legislativo, mas terá sido criada uma arma poderosa para fazer uma verdadeira faxina no Congresso e na política brasileira em geral.
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