Um dos objetivos da Parada Gay de Copacabana foi pedir a aprovação do projeto de lei 122/06, que torna a homofobia crime, assim como já acontece com o racismo. Para o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, casos como o do estudante X. reforçam a necessidade da lei.
Os números são alarmantes. A cada dia, um homossexual é assassinado no Brasil. Além disso, 70% dos homossexuais alegam já ter sofrido algum tipo de violência física ou discriminação por causa de sua sexualidade — diz Cláudio.Cláudio contou ainda que, desde que entrou em funcionamento, em 1ºde julho deste ano, o Disque-Cidadania Gay (0800-023-4567) já recebeu 1.570 ligações relatando casos de homofobia.
As denúncias de que militares intimidam gays são frequentes. As denúncias são de que eles usam a homossexualidade não assumida de alguns como forma de pressão para conseguir dinheiro. É o estado assaltando o cidadão, que vergonha!
A Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos dará apoio psicológico e jurídico à família do rapaz baleado e pedirá uma audiência com o comandante do Forte de Copacabana.Presidente do Grupo Arco-íris, Júlio Moreira entrará em contato com o CML, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério do Exército.
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