Mais um capítulo na guerra pelo controle dos pontos de jogo do bicho e máquinas caça- níqueis teve desfecho cinematográfico. O chefe da segurança do contraventor Rogério Andrade e sargento do Corpo de Bombeiros Antônio Carlos Macedo foi morto com tiros de fuzil por homens que emparelharam com sua moto e queimaram um dos carros usados na operação para dificultarem a perícia. A guerra entre Rogério Andrade e Fernando Iggnácio já matou mais de 50 pessoas em dez anos de confronto, entre elas o filho de Rogério, morto aos 17 anos no volante de um Corolla blindado que explodiu com o uso de artefatos, segundo a perícia, do mesmo tipo utilizado pela al-Qaeda nos ata¬ques ao metrô de Londres.
As polícias e o Judiciário precisam dar um basta nesta situação e uma resposta aos cidadãos pagadores de impostos. Esta guerra já atravessou três governos estaduais. Para quem pensava que as má- fias só atuavam na Itália e no Japão, também temos nossa versão tupiniquim.
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