O que será, que será que aconteceu, então, para lembrar a música de Chico Buarque, irmão da nova ministra? |
O Ministério da Cultura ficará mesmo com Ana Buarque de Hollanda. Até o fim da tarde de ontem, no entanto, o nome do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, ainda era cotado para o cargo, uma solução para a disputa entre os grupos rivais do PT de Minas. O próprio presidente Lula teria aberto mão de Dulci, que vai integrar a equipe de comando do instituto que ele pretende montar em São Paulo, depois que deixar o Palácio do Planalto. Pelo jeito, é por lá mesmo que Dulci ficará, embora sua indicação para a equipe de Dilma Rousseff teria a capacidade de acalmar os ânimos entre os mineiros. As bancadas tanto de um lado quanto do outro não teriam como contestar a indicação. Então, o que aconteceu?
Um cacique petista contou que Luiz Dulci foi, de fato, convidado por Dilma a aceitar o Ministério da Cultura. É que está complicado atender aos pleitos mineiros na composição do ministério. A mineira que se radicou no Rio Grande do Sul já anunciou o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Tanto que Pimentel estava ontem no Rio de Janeiro, em reuniões no BNDES. Mas não há outro nome de Minas Gerais em foco. Pelo menos, até agora. Bem, há a possibilidade de Marco Antônio Rezende ser indicado para a Controladoria-Geral da União, mas a confirmação dependia de um acerto entre os grupos mineiros.
O que será, que será que aconteceu, então, para lembrar a música de Chico Buarque, irmão da nova ministra? O próprio Luiz Dulci disse a este repórter, antes mesmo de contadas as urnas, mas convicto da vitória de Dilma, que não pretendia continuar no Palácio do Planalto ou na Esplanada dos Ministérios. Tinha reformado a casa em Belo Horizonte e queria voltar para seus livros. Foi o que aconteceu.
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