A alta dos preços dos alimentos pesou mais no orçamento dos mais pobres — que gastam um terço do que ganham com comida. Até novembro, o índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), segundo o IBGE, que se refere às famílias com rendimento de um a seis salários mínimos, variou 5,83%. Um resultado fortemente influenciado pelos preços dos alimentos, que, pelo índice, subiram 9,59% no ano. Já o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — usado no regime de metas do governo — fechou até novembro em 5,25%, e os alimentos, em 8,95%.O alívio para os brasileiros de todas as faixas de renda, no entanto, não deverá chegar no ano que vem.
O impacto dos alimentos é muito maior entre os brasileiros de menor renda. É um impacto direto na veia e o governo deveria olhar mais atentamente para isso, antes de comprar o aerodilma, jatos franceses, obras superfaturadas, pagamento de motel com o erário, político nomeado para ministro envolvido em escândalo de corrupção, etc. O poder de renda dessa camada da população se deteriora mais do que aqueles com mais renda, apesar de Lula dizer que os pobres estão muito bem obrigado. Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora, acrescenta que, com os preços salgados, o comércio que vende alimentos já apresentou retrações nas vendas em novembro. — Preços altos levam a substituições ou mesmo a um freio no consumo.
Estudo complementar da POF 2008/2009 do IBGE, contudo, faz um alerta: o brasileiro está comendo mais, mas a qualidade da alimentação piorou.
— Ainda que muitos analistas apontem para alta nos preços dos alimentos no ano que vem, ainda há dúvidas. Muitos alimentos encareceram muito e, portanto, há gordurinhas no preço que podem ser cortadas. É o caso do feijão e das carnes que já tiveram um recuo nos preços.
A recepcionista Daniele da Silva, de 25 anos, sentiu na mesa os efeitos dos preços mais altos. Para se adaptar aos novos preços dos alimentos, foi necessário fazer alguns ajustes no cardápio da família.
— Eu costumava comprar contrafilé, mas agora estou substituindo por acém. Se a coisa continuar assim vou ter que me contentar com essência de carne! Estou sem fazer compras grandes há dois meses. Vou abastecendo o que vejo que está faltando, de olho nas promoções.
O consumidor ainda não viu nada, o preço dos alimentos deverá ficar muito mais caro se não aprovarem o relatório do Código Florestal apresentado pelo deputado Aldo Rebelo. As restrições a agricultura e à pecuaria serão tantas que inviabilizarão a agropecuária. Portanto, os consumidores que aproveitem enquanto ainda podem comer carne,arroz, uva, banana etc.com preços módicos.Depois, que vão cobrar dos eco-chatos a falta de alimentos baratos.
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