470 mortos! |
A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão provoca destruição e mortes no Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou pelo menos 271 mortos — entre os quais três bombeiros —, causou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar.
Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. E quando são liberadas vão para os bolsos dos políticos.
Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que o governo Lula deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana.
Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) — área destruída pelas chuvas — não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo. Hoje, Dilma e o governador Sérgio Cabral, que estava no exterior com a família, vão sobrevoar as a´reas atingidas.
Acho que agora eles vão ter que roubar um pouco menos, pois o estrago foi grande. E não atingiu só comunidades carentes ...
ResponderExcluirClaudia Labanca