Dois exemplos de mau exemplo. Os policiais conversam tranquilamente não deixando o tráfego fluir |
Enquanto guia, os pés do policial ficam livres leves e soltos. Ambas as fotos tiradas hoje na Av. Lúcio Costa, Barra da Tijuca - Rio/RJ |
Eu (e você!) estou cansado de ver policiais dirigindo sem seus cintos de segurança, com braços pra fora, falando ao celular, fumando enquanto dirigem, avançando sinais, com sirene ligada sem necessidade, enfim um verdadeiro show de irregularidades praticadas exatamente por aquele que é pago para nos dar segurança e bom exemplo. É a segurança debochando da lei. E como o Estado não age, não fiscaliza etc, ele passa também a ser cúmplice desse deboche.
E quando eu acho que já vi tudo, ledo engano. O delegado Damásio Marino admitiu ter dado tapas num cadeirante, o advogado Anatole Anatole Morandini, de 35 anos, na última quinta-feira, durante uma discussão em frente a um cartório de São José dos Campos/SP. O advogado foi chamar a atenção do delegado, que havia estacionado seu veículo numa vaga destinada à deficientes, e acabou sendo agredido. O policial negou no depoimento ter apontado o revólver e atacado o deficiente físico com a arma. Claro, trata-se de um covarde, e mentir para um covarde é a coisa mais fácil do mundo. E mais, disse que estava quieto dentro do carro quando levou uma cusparada no rosto do cadeirante. Só que dessa vez ele se deu mal... porque todo esperto tem vida curta!
Segundo o deficiente, "o doutor Damásio sacou uma arma e perguntou se eu queria morrer. No momento, não sabia que ele era policial. As pessoas que passavam pela rua saíram correndo." Testemunhas disseram ter visto o policial apontando a arma para o cadeirante, que ficou ferido no rosto, na cabeça e mostrou o sangue que ficou em sua camiseta após as agressões.
Ironia do destino, o advogado ficou paraplégico ao ser baleado na coluna em um assalto há 17 anos.
Denunciado e levado a depor, o delegado Damásio saiu da sede da Corregedoria da Polícia Civil na cidade sem falar com a imprensa. Falar o que?
Mesmo que não seja surpreendente, porque confirma informações que já vêm sendo divulgadas, recente pesquisa do IBGE expõe em números um problema com o qual todos convivem, por já terem sido vítima de maus policiais por algum tipo de violência. O estudo Características da Vitimização e o Acesso à Justiça no Brasil, realizado em 2009, com base em entrevistas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), revela, por exemplo, que apenas 48,4% das vítimas de furto e roubo recorrem à polícia em busca de ajuda, porque não confiam na polícia, e 10% destas não registram formalmente em delegacias o fato ocorrido.
Veremos no que vai dar essa história...
E quando eu acho que já vi tudo, ledo engano. O delegado Damásio Marino admitiu ter dado tapas num cadeirante, o advogado Anatole Anatole Morandini, de 35 anos, na última quinta-feira, durante uma discussão em frente a um cartório de São José dos Campos/SP. O advogado foi chamar a atenção do delegado, que havia estacionado seu veículo numa vaga destinada à deficientes, e acabou sendo agredido. O policial negou no depoimento ter apontado o revólver e atacado o deficiente físico com a arma. Claro, trata-se de um covarde, e mentir para um covarde é a coisa mais fácil do mundo. E mais, disse que estava quieto dentro do carro quando levou uma cusparada no rosto do cadeirante. Só que dessa vez ele se deu mal... porque todo esperto tem vida curta!
Segundo o deficiente, "o doutor Damásio sacou uma arma e perguntou se eu queria morrer. No momento, não sabia que ele era policial. As pessoas que passavam pela rua saíram correndo." Testemunhas disseram ter visto o policial apontando a arma para o cadeirante, que ficou ferido no rosto, na cabeça e mostrou o sangue que ficou em sua camiseta após as agressões.
Ironia do destino, o advogado ficou paraplégico ao ser baleado na coluna em um assalto há 17 anos.
Denunciado e levado a depor, o delegado Damásio saiu da sede da Corregedoria da Polícia Civil na cidade sem falar com a imprensa. Falar o que?
Mesmo que não seja surpreendente, porque confirma informações que já vêm sendo divulgadas, recente pesquisa do IBGE expõe em números um problema com o qual todos convivem, por já terem sido vítima de maus policiais por algum tipo de violência. O estudo Características da Vitimização e o Acesso à Justiça no Brasil, realizado em 2009, com base em entrevistas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), revela, por exemplo, que apenas 48,4% das vítimas de furto e roubo recorrem à polícia em busca de ajuda, porque não confiam na polícia, e 10% destas não registram formalmente em delegacias o fato ocorrido.
Veremos no que vai dar essa história...
Nenhum comentário:
Postar um comentário