Agora é carnaval. Só vai dar samba, suor, cerveja e bebedeira. E os brasileiros têm todo o direito de aproveitar a festa. Afinal, são trabalhadores, estão fudidos e mal pagos com o salário mínimo, já que o governo bateu o pé nos R$ 545 e não topou as emendas tampouco remendos que davam a ele uma engordadinha, e merecem uns dias de folia, zona, mijação e alegria. No Brasil a beleza da festa é tanta, que tudo para (de vez!) nesta época. Em alguns lugares, mais que os dias oficiais do feriadão. Na Bahia e em Pernambuco o carnaval começou dias atrás e deve esticar um pouco mais depois da quarta-feira de cinzas.No Rio, o carnaval só termina no dia 31 de dezembro. Alguns brasileiros, inexplicavelmente, voltam ao serviço na quarta-feira de cinzas ao meio-dia. Enquanto isso, em Brasília... só tem ladrão!
Os nobres deputados e senadores já deixaram a cidade na quarta-feira, pelo menos boa parte deles. Quem ficou tinha como compromisso a posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Maior festança com direito a brigadeiro e tudo, a data será comemorada todos os anos como o "FUXicando de Brasília". Nada de plenário, nada de trabalhar no Legislativo. E só voltam ao batente, já que não são os trabalhadores reles mortais, daqui sabe-se lá quando. É isso mesmo. Os funcionários das duas casas até que têm de se apresentar, ou comprar atestado médico, mas os ilustres parlamentares ganharão nosso dinheiro sem fazer porra nenhuma!
Enquanto esquentam os tamborins, os congressistas vão aproveitar o feriadão ainda mais prolongado. É claro que muitos deles vão alegar que estarão em suas bases, perto de seus eleitores, ouvindo reivindicações e sugestões para levarem ao Parlamento. Kkkkkkkkkkkk!!! “É ou não é… Piada de salão… Se acham que não é… Então não conto não… Um sujeito que era gago… Procurou um botequim… Chegou perto do gerente… Outro gago bem ruim… E disse assim… Eu estou tô, tô, tô, tô… Aonde que está, tá, tá… Mas o outro gaguejou… Chi!… Trá, rá, rá, rá, rá, rá, rá”… é o baile do PIBão...
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FLÁVIO GUIMARÃES (foto), jornalista de SP, deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Carnaval do PIBão":
Por dever de ofício, a gente fica de olho no que acredita que possa acontecer, mas, você tem razão, no carnaval tudo para. (essa falta de acento no verbo ainda me incomoda, porém regra é regra)
No entanto, olhos acostumados a ver o mundo através de frestas enxergam o que a maioria não vê.
Essa farra do homem público, no carnaval ou fora dele, desanima. Enquanto a maioria samba (no mau sentido), ele samba à exaustão (em todos os sentidos) às custas do povo.
O negócio, infelizmente (porque não precisava ser assim), é tentar não se irritar além do necessário.
Sozinhos, sabemos, não vamos consertar o mundo. E conseguir aliados para tentar uma reformazinha, nesta época, nem pensar.
Como em tudo na vida, veja o lado bom da coisa: enquanto os problemas abundam, resta-nos o consolo de que no carnaval, pelo menos, há bundas. E viva o Pibão.
Contudo, se Dilma gostou, eu não. Do pibão, naturalmente. E agora, me desculpe, mas vou procurar meu tamborim. No entanto, olhos acostumados a ver o mundo através de frestas enxergam o que a maioria não vê.
Essa farra do homem público, no carnaval ou fora dele, desanima. Enquanto a maioria samba (no mau sentido), ele samba à exaustão (em todos os sentidos) às custas do povo.
O negócio, infelizmente (porque não precisava ser assim), é tentar não se irritar além do necessário.
Sozinhos, sabemos, não vamos consertar o mundo. E conseguir aliados para tentar uma reformazinha, nesta época, nem pensar.
Como em tudo na vida, veja o lado bom da coisa: enquanto os problemas abundam, resta-nos o consolo de que no carnaval, pelo menos, há bundas. E viva o Pibão.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor dever de ofício, a gente fica de olho no que acredita que possa acontecer, mas, você tem razão, no carnaval tudo para. (essa falta de acento no verbo ainda me incomoda, porém regra é regra)
ResponderExcluirNo entanto, olhos acostumados a ver o mundo através de frestas enxergam o que a maioria não vê.
Essa farra do homem público, no carnaval ou fora dele, desanima. Enquanto a maioria samba (no mau sentido), ele samba à exaustão (em todos os sentidos) às custas do povo.
O negócio, infelizmente (porque não precisava ser assim), é tentar não se irritar além do necessário.
Sozinhos, sabemos, não vamos consertar o mundo. E conseguir aliados para tentar uma reformazinha, nesta época, nem pensar.
Como em tudo na vida, veja o lado bom da coisa: enquanto os problemas abundam, resta-nos o consolo de que no carnaval, pelo menos, há bundas. E viva o Pibão.
Contudo, se Dilma gostou, eu não. Do pibão, naturalmente. E agora, me desculpe, mas vou procurar meu tamborim.