Prezado amigo internauta, aqui é a professora de português Miriam Rita Moro Mine, da Uiversidade Federal do Paraná. Vamos repassar esta orientação, para que não venha a cometer mais erros.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.
Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?
Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...
Amélia disse...
Ao jornalista Eduardo Homem de Carvalho: o texto que você colocou em seu post NÃO foi escrito pela professora Miriam Rita Moro Mine; ela é engenheira e professora de cursos de engenharia, NÃO é professora de português. Veja o desmentido postado pela blogueira e jornalista Maria Helena R. R. de Sousa: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2011/01/26/esclarecimento-359182.asp
27 de março de 2011 08:57
Muito boa explicação.
ResponderExcluirMas, em se tratando de Dilma Rousseff,
vale a licença poética do Presidenta.
A meu ver, claro.
Tomemos como se fosse um neologismo
criado pelo próprio Manoel Bandeira
para louvar, digamos assim, a primeira
mulher na Presidëncia da República do
Brasil.
Ela já está merecendo esse mimo.
Afinal, a língua portuguesa, no Brasil,é
táo mutante, tão feminina, táo lunar.
Por que náo?
;)
Se existe hospeda, oficiala, etc (epcar 1984) pq nao presidenta?
ResponderExcluirÀ
ResponderExcluirProfessora Miriam Rita Moro Mine
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Verificar as informações abaixo no Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.11a:
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PRESIDENTA [feminino de presidente]
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Substantivo feminino.
1. Mulher que preside.
2. Mulher de um presidente.
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PRESIDENTE [do latim praesidente]
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Substantivo de dois gêneros.
1. Pessoa que preside.
2. Pessoa que dirige os trabalhos duma assembléia ou corporação deliberativa.
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Substantivo masculino.
3. O presidente da República.
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Adjetivo de dois gêneros.
4. Governador de Estado [brasileirismo antigo].
Prefiro usar "a presidentE", não gosto do som da palavra "presidentA".
ResponderExcluirCopiei as informações acima do blog do jornalista Reinaldo Azevedo: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lula-tem-legado-importante-mas-deixa-atras-heranca-maldita-e-ja-vai-tarde/
Errei.
ResponderExcluirCopiei as informações acima do blog do jornalista RICARDO SETTI: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lula-tem-legado-importante-mas-deixa-atras-heranca-maldita-e-ja-vai-tarde/
Ao jornalista Eduardo Homem de Carvalho: o texto que você colocou em seu post NÃO foi escrito pela professora Miriam Rita Moro Mine; ela é engenheira e professora de cursos de engenharia, NÃO é professora de português.
ResponderExcluirVeja o desmentido postado pela blogueira e jornalista Maria Helena R. R. de Sousa: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2011/01/26/esclarecimento-359182.asp
Olá, Eduardo
ResponderExcluirA exigência de tratamento de presidenta para a ocupante do cargo é ridícula e já deu o que tinha que dar. Ainda que, com boa vontade, se pretenda homenagear a primeira mulher na Presidëncia da República do Brasil, com sugere a leitora Carmen Regina Dias, o título da matéria é sucinto, claro, direto e incisivo: presidenta é o cacete! Tanta coisa mais importante para cuidar...
Amélia:
ResponderExcluirObrigado pela informação... Isso pode acontecer...