Enquanto os olhos da sociedade estão voltado para a sessão de hoje do Supremo Tribunal Federal, que pode traçar o destino das fichas limpas nas eleições, os deputados e senadores aproveitam para pressionar o governo e preservar a bagatela de R$ 18 bilhões de restos a pagar de 2007, 2008 e 2009. O motivo, é claro, é agir em causa própria como sempre. Boa parte desse dinheiro são de emendas dos próprios parlamentares destinando verba para suas bases eleitorais. É uma sacanagem, só! Em temporada de tesoura afiada no Orçamento da União deste ano, usar a verba do passado pode ser uma saída para não desagradar os prefeitos aliados.
O problema dos nobres parlamentares está sentado na cadeira de comandante da Casa Civil. O ministro Antonio Palocci, desde sua época de Ministério da Fazenda, nutre profunda antipatia pelos restos a pagar em geral, ainda mais das emendas dos deputados e senadores. É briga boa na certa, embora esse dinheiro possa ser usado pelo governo como capital para manter a tesourada que deu nas emendas parlamentares no Orçamento da União do ano que vem. O problema é que só atinge meia base aliada, já que a Câmara dos Deputados, por exemplo, teve metade de suas cadeiras renovadas. Foda-se, e eu, contribuinte, com isso?
Esta fortuna em restos a pagar deveria ter sido apagada no ano passado, mas o ex-presidente Lula baixou decreto prorrogando para agora. Como a grana está curta, os parlamentares querem ganhar mais tempo. Resta saber quem vai vencer a queda-de-braço. Se o rigor fiscal ou na pressão política. Rigor fiscal... kkkkkk!!!
Nunca botei tanta fé no Palocci como agora,
ResponderExcluirtomara que ele chegue com tudo, que coloque
um fim na palhaçada caríssima, e que tudo
se revele ao público, que todos saibam que
se está mamando generosamente nas tetas do povo.
Os MESMOS que depois váo levantar a bandeira
de O Governo náo está realizando as obras
que sáo necessárias para que o povo náo morra
soterrado nas enchentes, quando os morros
despencam como que levados por um tsunami,
que o Governo náo está suprindo as necessidades
básicas de saúde, alimentação, moradia,
e progesso, que precisamos...
Os cretinos querem mamar esses bilhóes todos,
mas que coisa mais sem vergonha, mais abjeta.
Paredáo, Precisamos de um paredáo em Brasília,
e exercicios diários para ficar bem na foto,
todo mundo encostado no paredáo, máos ao alto,
na nuca, imaginando como seria se fosse no
Japáo.