Companheiras e companheiros, adivinhem quem o PT escalou para defender a reforma política ampla, geral e irrestrita? Ganha um doce quem respondeu na ponta da língua o ex-presidente Lula. Os petistas querem que ele exerça um papel de garoto-propaganda das mudanças. Um tipo "tudo por dinheiro!". Entre uma palestra e outra no exterior e muitos dólares no bolso, Lula vai abraçar a causa do financiamento público de campanha e da fidelidade partidária. No fundo, o que o PT quer não será anunciado como bandeira por Lula. A votação em lista fechada para deputados federais e estaduais. É aquela em que as legendas fazem a lista e os eleitores votam nela, sem direito a mudá-la. Daí a “fidelidade partidária ali de trás”. Puro fingimento.
Lula, é claro, vai atender aos apelos dos companheiros. Vai comprar a briga. Os petistas acreditam que o ex-presidente pode quebrar as resistências hoje existentes em relação a temas como financiamento público de campanha. O que é uma forma de escamotear a realidade. O tal financiamento público já existe. As empresas privadas fazem doações de campanha de olho em contratos futuros com o governo. E na maioria das vezes saem no lucro, para não falar em superfaturamento, em licitações de cartas marcadas, em propina propriamente dita. Coisas menores.
“No fundo, o que nós queremos é valorizar os partidos políticos. Porque, quando você faz uma negociação, você tem que negociar com o partido. Não pode ser com um grupo dentro do partido, não pode ser com pessoas dentro do partido”, diz Lula em vídeo divulgado nas redes sociais. Se pensa assim, por que não bancou a reforma em seu governo? Putz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário