Rasgando a Constituição, e daí? |
Brechó de livros na própria Vara, e daí? |
No campo de definição da ética, não existe espaço para a afirmação: eu sou ético! Porque quem define o meu comportamento como sendo ou não ético, são as pessoas para as quais dirijo as minhas ações. Ora, se elas recebem as minhas ações como ações virtuosas, voltadas para o bem, o meu comportamento está definido como um comportamento ético.
O mesmo se aplica ao Poder Judiciário. Não é o juiz quem pode se auto-definir como ético, mas a cidadania para quem ele dirige as suas ações, suas decisões e suas atitudes. Ora, se a cidadania lê nas atitudes de um juiz, atitudes antiéticas, pode estar certo de que elas, de fato o são.
Por exemplo: quando o juiz Mauro Nicolau Jr., titular da 48ª Vara Cível do Rio, coloca na entrada de seu gabinete um aviso (foto) que não quer que ninguém entre depois que as audiências já tiverem começadas; quando o juiz Nicolau tenta vender seus livros numa vitrine dentro da própria Vara que é titular(foto) como se fosse uma tenda, quando ele não respeita uma conta salário; quando ele manda seus colegas julgarem suas próprias ações em tempo hábil, mas leva quase um ano para decidir questões simples para mostrar que nós contribuintes somos meros pagadores de impostos , esse magistrado não é ético, e mais, ele fere o princípio da moralidade administrativa. Isso significa que estamos diante de um Estado IMORAL!
Querer "levar vantagem em tudo" ou "ganhar sempre e de qualquer maneira, uma vez que garantido pela lei", não fica bem para um magistrado. Lembre-se Dr. Mauro: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm...", ou seja, há situações que, mesmo que autorizadas pela lei estão impedidas pela ética.
Desde outubro que vossa excelência está segurando parte do meu salário, porque? Muito feio, sabia? Um juiz fazer um papelão desses... Tem dó! Eu tenho a certeza de que quando chegar a sua vez de ser promovido a desembargador, tudo isso vai pesar. Ah, vai! O poder judiciário detesta quando um de seus membros o expõe ao ridículo, ao escárnio.
E já que você é de origem árabe, Mauro Nicolau, lembre-se que Jesus Cristo estabeleceu, no sermão da montanha, aquilo que chamo de máxima ética: "E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também".
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