Por Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ
Não uso esse título para perguntar se há menos ou mais heterossexuais nas universidades e centros de pesquisa. O título tem a ver é com a guerra aberta, já detonada, entre o movimento contra a homofobia e as igrejas. Por quê?
Bem simples: filósofos como Daniel Dennett e biólogos como Richard Dawkins têm militado insistentemente nas fileiras do ateísmo, renovando parte do radicalismo iluminista (vindo do século XVIII) com a tese de que não basta vivermos sob a regra da tolerância religiosa, como nos ensinou Locke, se nossos jovens são crescentemente conquistados pela mentalidade religiosa de uma maneira inculta e, então, são impedidos de aprender matérias básicas nas escolas, que implicam em uma visão moderna comum. É desagradável admitir isso. Mas há verdade nessa denúncia. E olha que eles não falam do Brasil! No entanto, esses militantes ateístas não têm tido sorte nessa guerra. Eis então que, agora, uma força inesperada pode tornar-se um grande aríete contra a mentalidade religiosa. A força gay. Ora, não seria tal força uma aliada natural de movimentos brasileiros equivalentes ao que Dennett e Dawkins fazem nos Estados Unidos e Europa?
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Na verdade, ao meu ver não podemos ligar uma fato com outro. O fato de uma pessoa não ter religião ou fé, não quer dizer que ela seja homosexual ou que aceite bem a convivencia cotidiana homosexualidade.
ResponderExcluirCom todo respeito, acho que o anônimo de 22 de maio não compreendeu o post.
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