Não bastassem as polêmicas em plenário, o Palácio do Planalto e a equipe econômica sofrem pressão também por causa da liberação das emendas dos deputados e senadores. É que, todo ano, nesta época, o governo empenhava pelo menos 20% ou 30% delas, o que permitia aos parlamentares fazer graça com os prefeitos em suas bases eleitorais. Este ano, por enquanto, só existem promessas. E fica pior com a ameaça de corte nos restos a pagar de anos anteriores. É mexer com onça com vara curta.
Aliás, olha a desculpa esfarrapada...
Não é à toa que o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman dá sinais de que vai desistir de disputar a secretaria-geral do PSDB na convenção de sábado. É briga ruim de comprar, e o cargo não condiz com seu estilo e sua história de vida. O secretário-geral é encarregado de organizar o partido nos estados. Não é à toa que o atual, deputado Rodrigo de Castro (MG), que disputa recondução ao posto, percorreu o Brasil do Acre ao Rio Grande do Sul. Não era incomum encontrá-lo nesses lugares às sextas-feiras e sábados.
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