Oito representações e quatro processos já em andamento. Esse é o histórico do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), alvo ontem de uma representação feita pelo PSOL por causa da discussão com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) na semana passada. Tudo começou quando a senadora Marta Suplicy (PT-SP) dava uma entrevista e o deputado se postou atrás dela levantando panfletos contra gays. Marinor, que acompanhava Marta, tentou afastar o deputado e a confusão começou. Irritado com mais essa denúncia do PSOL contra ele, o deputado vociferou palavras impublicáveis para se referir à legenda, classificada por ele de partido de “veados”.
Mas, provavelmente, essa não será a última representação contra o deputado que, depois de anos de mandato, tem se notabilizado apenas por perseguir quem não comunga de sua orientação sexual. Provavelmente também não resultará em nenhum tipo de punição por parte dos seus colegas no Congresso. Sob a desculpa de garantir a liberdade de expressão dentro do parlamento, a denúncia do PSOL deve ficar em banho-maria até a poeira baixar e depois cair no esquecimento deliberado.
A única possibilidade de que fatos como esse não se repitam no Congresso (se dentro do parlamento é assim, imaginem como deve ser nas ruas) é a aprovação do projeto que criminaliza a homofobia. Opositores do projeto temem que ele imponha uma censura pesada sobre o tema e que qualquer comentário sobre o assunto seja tratado como insulto, injúria. Essa foi a mesma desculpa usada quando foi aprovado o projeto que criminalizou qualquer ato de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
De lá para cá, muita gente foi condenada por esses crimes, sem que houvesse nenhum tipo de cerceamento à liberdade de expressão. É só incluir na redação dessa lei a discriminação por causa de opção sexual. Se o Congresso Nacional continuar protelando esse assunto, logo será atropelado pela Justiça, que, de uns tempos para cá, anda legislando, e bem, no lugar dos nossos nobres parlamentares.
Com certeza houve excessos, a senadora Marinor Brito (PSOL) em sua baixa hormonal (TPM) deve ser levada em consideração afinal somos mulheres. Se prestarmos atenção ao vídeo percebe-se que o senador Jair Bolsonaro (PP) não usou de nenhuma agressão física ou verbal apenas expôs a cartilha; então a mulher surtou.
ResponderExcluirA liberdade de pensamento, escolha de credo religioso, opção sexual sempre gerou polêmicas.
Preconceitos sofreram também os evangélicos durante muito tempo bem como os de religião afro que eram inclusive proibido de praticarem cultos em público, o tempo passa há maiores esclarecimentos tecnologia de ponta mais o homem em sua cabecinha grão de mostarda discute o sexo dos anjos.
Usar a Bíblia para dizer que os homossexuais não irão para o céu é uma grande besteira pois, quem realmente julgará a cada um segundo a palavra de Deus é Ele próprio, saibam todos que na cruz Jesus perdoou o ladrão que humildemente se desculpou diante dele e Jesus garantiu sua entrada no paraíso. Então quem somos nós para julgarmos o próximo pela sua opção sexual? Eu penso que o bom senso deve prevalecer, sou a favor da união gay no aspecto de garantia de seus bens materiais e garantias fundamentais; quando digo bom senso vale para todos inclusive os heterossexuais, pois não dá para ficar assistindo em público homens e mulheres, gays e lésbicas se amassando em praça pública em nome da liberdade, assim não dá, a rua é pública então há outros inclusive crianças que por lá circulam.