O planeta já tem quase 7 bilhões de habitantes, dos quais mais de 190 milhões são brasileiros. Os recursos naturais da Terra sofrem pressão continuada. Tomando-se como referência a recomendação da Organização das Nações Unidas – leia-se Fundo para Agricultura e Alimentação (FAO) – de um mínimo de 500 quilos de grãos (milho, trigo, arroz, soja e feijão) disponíveis por habitante/ano, a população mundial demandaria minimamente 3,5 bilhões de toneladas anualmente.
Se por um lado, o consumo de alimentos está crescendo por várias razões tipo aumento da longevidade humana e elevação da renda per capita em muitos países antes considerados pobres e hoje chamados de emergentes ou em desenvolvimento, como o caso do Brasil, Índia e China, por outro há 925 milhões de pessoas passando fome no planeta.
Se tivéssemos políticas públicas, estímulos, mercados atraentes, renda no campo e qualidade de vida nas comunidades rurais, entre outras iniciativas, o empreendedor rural seria a figura emblemática na oferta regular de alimentos, fibras, biomassa e agroenergia para atender o abastecimento interno e as exportações, numa visão de sustentabilidade a partir da porteira da fazenda. Mas, infelizmente, o governo que aí está é uma catástrofe, e profere a bolsa-esmola. Assim ninguém planta e tem oportunidades. Mas a "colheita" de votos é sempre abundante. Pode não encher a barriga do povo, mas enche os bolsos dos políticos do dinheiro do trabalhador!
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