Enquanto aguarda o desfecho do caso Palocci, a classe política pratica o seu esporte preferido: mixiricos. O que fará a presidente Dilma Rousseff se for obrigada a tomar uma medida mais drástica? Uma hipótese que corre forte entre interlocutores de Dilma com trânsito no Palácio do Planalto é a possibilidade de fusão da Casa Civil com a Secretaria de Relações Institucionais, já que o ministro-chefe da pasta, Luiz Sérgio, não correspondeu às expectativas da presidente e é alvo de reclamações, principalmente dos partidos aliados.
Em caso de fusão, um dos nomes cotados para assumir a Casa Civil fortalecida é o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo - será que ele vai aparecer em alguma falcatrua também? Ele leva a vantagem de ter boa relação com o ex-presidente Lula, fiador da permanência de Palocci. Afinal, foram nove anos no ministério nos dois governos passados. Bernardo tem também uma boa convivência com a bancada do PT e com os partidos da base aliada. Como foi líder na Comissão de Orçamento, Bernardo sabe que a liberação de emendas, que estão paradas (só saíram até agora R$ 700 milhões de restos a pagar de 2008 e 2009), soa como música e pode acalmar o Congresso.
Outro nome cogitado é o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que já fez a coordenação política do governo. O problema é que o setor é a prioridade da presidente Dilma em seu governo. Sem contar que o PMDB iria com facas e dentes para tentar ficar com o ministério. Encontrar uma solução para a pasta de Comunicações é mais fácil. As ilações vêm de todo lado, como é prática corrente na classe política e na disputa por espaços no governo. O problema é combinar com quem tem a caneta na mão. E ninguém sabe o que Dilma fará.
Não entendo muito de política, também não sou apolítica, muito menos ignorante política.
ResponderExcluirMas as coisas estão aí pra todo mundo ver.
Só não vê quem não quer. Tem muita gente que não está querendo...
Claro que o Palocci deve sair e hoje, torço pelo Paulo Bernardo.
Conheço o Paulo Bernardo, que chamávamos de Paulão, ainda na época do BB, quando ele começou a liderar movimentos sindicais, mas antes disso ele era uma pessoa muito justa. Ele liderou em sua agência, na época Londrina, em 1985, até então a maior greve dos bancários do Brasil, que foi vitoriosa.
É uma pessoa confiável. Não foi à toa, que sua mulher Gleisi, foi a senadora mais votada no Paraná e pelo que sabemos, ela está sendo mais ética quanto ao caso Palocci, tenha algum interesse ou não.
O problema é esse: o que Lula vai decidir, pelo que tenho lido, Dilma irá consultá-lo (mistério!)
Abraços
Boa postagem! Use e abuse do blog... Obrigado!
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