Pouca gente sabe que minas terrestres de fabricação brasileira estão sendo utilizadas pelo governo da Líbia contra os insurgentes que combatem as forças do regime do coronel Muammar Kadafi.
Segundo a ONG Human Rights Watch e a Campanha Internacional pelo Banimento das Minas Terrestres (ICBL), os artefatos brasileiros localizados e fotografados na Líbia são minas antipessoais T-AB-1, que foram fabricadas até 1989 pela empresa brasileira Britanite Indústria Química (hoje chamada IBQ Indústrias Químicas).
As minas foram encontradas no início de junho nas montanhas de Khusha, cerca de 1,5 quilômetro ao norte da cidade de Zintan. A Human Rights Watch informou que os explosivos foram posicionados aparentemente para defender posições do governo no Norte da Líbia. As mesmas minas foram encontradas anteriormente na cidade de Ajdabiya. Já a Anistia Internacional diz ter localizado o mesmo tipo de explosivo em Misrata, também no início de junho. Os rebeldes teriam encontrado e removido mais de 150 minas terrestres.
Aqui, o Itamaraty revela que não há elementos suficientes para afirmar que as minas fotografadas na Líbia tenham sido fabricadas no Brasil. Pois se tinha carimbo com a com a inscrição ‘made in Brazil’ que mais o Itamaraty quer? Que eu mande-os à merda?
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