Está nos dicionários. Estatuto é “o regulamento ou conjunto de regras de organização de uma coletividade”. Vale para instituições, empresas públicas ou privadas, estabelecimentos e por aí vai. Vale também, aliás é obrigatório, para os partidos políticos no Brasil. Ex-governador de São Paulo e candidato derrotado por Dilma Rousseff na disputa presidencial do ano passado, José Serra agora se interessou pelo assunto. Mais especificamente, pelo estatuto de seu partido, o PSDB, que enfrenta a maior crise desde a sua criação por um grupo de dissidentes do PMDB.
O curioso é que Serra mudou de ideia. É dele a proposta de os tucanos implantarem prévias obrigatórias para a escolha do candidato à Presidência da República. Uai, sô, diria o matuto mineiro. Por que a mudança de ideia? Quando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) propôs prévias para a escolha do candidato ao Palácio do Planalto em 2010, Serra fez cara de paisagem. Fingiu que não era com ele, empurrou com a barriga até que Aécio desistiu, por saber que o tempo certo já tinha passado.
O curioso é que Serra mudou de ideia. É dele a proposta de os tucanos implantarem prévias obrigatórias para a escolha do candidato à Presidência da República. Uai, sô, diria o matuto mineiro. Por que a mudança de ideia? Quando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) propôs prévias para a escolha do candidato ao Palácio do Planalto em 2010, Serra fez cara de paisagem. Fingiu que não era com ele, empurrou com a barriga até que Aécio desistiu, por saber que o tempo certo já tinha passado.
Freguês de Lula em eleições proporcionais – perdeu em 2002 para o ex-presidente e no ano passado para Dilma – Serra quer prévias para tentar concorrer novamente em 2014, porque sabe que o nome de Aécio é a bola da vez dentro de seu próprio partido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou Serra em 2010, já mudou de ideia. E diz a quem quiser ouvir que a vez é do mineiro, mas Serra não joga a toalha por nada deste mundo. E quer que a consulta seja feita ao partido já no ano que vem. Até a data atende à sua conveniência particular. Afinal, se for candidato a prefeito de São Paulo, Serra ficaria sem campo de ação para costurar uma candidatura à Presidência da República. No máximo, poderia disputar o governo de São Paulo. E olhe lá!
É o jogo de conviniência, aliás a cara do Serra, que eu até gosto, mas essa coisa dele não assumir um compromisso até o fim é que atrapalha ele.
ResponderExcluirPois é, politicagem intrapartidária prá lá ou prá cá, nada disso muda o fato de estarmos numa ditadura disfarçada, já que as eleições de 2006 e 2010 foram flagrantemente fraudadas e o próprio PSDB ajudou a 'abafar' o IMPEACHMENT em 2005 (Mensalão) que necessariamente ocorreria em qualquer democracia para resguardar o Estado de Direito.
ResponderExcluirDesculpe a franqueza incisiva de seu novo seguidor, o Fusca. Detalhes no blog http://brasildefacto.blogspot.com que retrata um país no qual o presidente de facto cobra propinas na forma de "palestras" para disfarçar evidente tráfico de influência, por ser comandante da facção governante.
ResponderExcluirSe quiser charges indignadas do Fusca, é só ir no blog
www.fuscabrasil.blogspot.com e copiar