As empresas especializadas em serviços e produtos para o segmento de alimentação têm muito a comemorar com os últimos dados de mercado. Um levantamento realizado pela GKF Brasil demonstra que 51% dos brasileiros realizam refeições fora de casa frequentemente e quase 12 milhões comem fora todos os dias da semana. O número influencia diretamente toda a cadeia fornecedora desse setor, incluindo empresas de produção e distribuição de alimentos, além dos estabelecimentos da ponta, como hotéis e restaurantes. O resultado: maior desenvolvimento e estruturação de todo o nicho de alimentação. A ampliação é visível no faturamento do segmento: de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (Abia), o mercado de alimentação fatura, por ano, aproximadamente US$ 443 bilhões. Quando comparado ao varejo tradicional, o crescimento chega a ser quase o dobro. Boa parte desse número é consequência da mudança no modo de consumo da população, do perfil do consumidor e, também, de fatores macroeconômicos, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), e microeconômicos, como o aumento da formação de empregos. Todas essas mudanças e a expansão do ramo de alimentação vêm repercutindo diretamente no setor atacadista. Dados do Ranking Abad 2010/11, da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidoras, demonstram que o setor movimentou R$ 151,2 bilhões no ano passado. Com o aumento da demanda, as distribuidoras de produtos alimentícios estão em um de seus melhores momentos, o que tem possibilitado a expansão e os investimentos no interior. Percebemos que as cidades-polo têm se desenvolvido econômica e socialmente mais rápido e já concentram grande produção industrial, além de importantes redes de hotéis e restaurantes. Com base nesse cenário, o momento é ideal para os atacadistas e comércio investirem na área de alimentação.
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