Ontem fez 50 anos da morte do escritor Ernest Hemingway (foto), que se matou com um tiro de uma pistola em sua casa nos Estados Unidos, em 2 de julho de 1961, pondo um trágico fim em uma trajetória que exerceu como um 'modelo de escritor moral', a relatar os horrores e paixões provocados pela guerra. ‘Viveu com paixão e um enorme respeito pelas outras culturas, com compromisso e determinação em tempo de guerra. Ele todo se converte em um estupendo modelo moral’, diz James Meredith, presidente da Hemingway Society, dedicada à conservação do legado do escritor. Autor de cinco novelas e mais de 50 contos, Hemingway cultivou uma imagem de viajante e aventureiro incansável, com estadias prolongadas em Paris, Itália, Espanha, Cuba e África, durante seus 61 anos de vida, em que testemunhou as Primeira e Segunda guerras mundiais. Nascido em 1899 em Oak Park, na região de Chicago, a vocação de Hemingway não quis esperar, e, faltando pouco para terminar seus estudos, o escritor começou a trabalhar, com 17 anos, como repórter no jornal Kansas City Star. À primeira oportunidade, o jovem Hemingway abandonou os EUA e foi trabalhar como motorista de ambulância na frente italiana na Primeira Guerra Mundial, de onde voltou ferido. Como correspondente do diário Toronto Star, retornou à Europa e viveu em Paris durante a década de 1920, junto com a chamada ‘geração perdida’, um grupo de escritores norte-americanos de que participavam Gertrude Stein, Ezra Pound, John dos Passos e F. Scott Fitzgerald. Nessa época, uma mas mais produtivas de sua carreira, publicou duas de suas novelas mais celebradas, Festa (1926) e Adeus às Armas (1929). Hemingway quase morreu depois de sofrer acidentes aéreos na África, na década de 1940, para onde viajava para exercitar um de seus hobbies, a caça. Os ferimentos o impediram de voar para Estocolmo para receber o Prêmio Nobel de Literatura que ganhou em 1954
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