O Brasil foi promovido em classificação de risco de uma agência japonesa. Isso significa que enquanto os Estados Unidos foram rebaixados por outra agência, uma norte-americana, é verdade, o país ganha mais confiança no exterior. Isso é importante? Afinal, não estamos em plena crise econômica internacional? Não, há algo mais com que se preocupar. O problema é se a Polícia Federal pode ou não algemar presos de colarinho branco, como na Operação Vaucher. Virou a polêmica nacional, foi objeto de discursos no Congresso, virou reclamação do presidente licenciado do PMDB e vice-presidente Michel Temer. O dinheiro público desviado ficou em segundo plano. É mais importante discutir a algema. Lembra da história do marido que flagra a traição da esposa no sofá? Então, joga fora o sofá.
Já a presidente Dilma Rousseff está mais preocupada com o que realmente importa. Ela trata da crise econômica, porque sabe que será um grande desafio, mesmo com as vantagens comparativas que o país tem neste momento, por causa de fundamentos mais sólidos na economia. No Ceará, onde cumpriu agenda oficial, Dilma anunciou a receita para enfrentar a turbulência internacional: “Vamos gerar empregos”. Ela vai usar – e fez questão de elogiar seu antecessor por causa disso – a mesma estratégia do ex-presidente Lula: fortalecer o mercado interno.
Nada disso, contudo, é importante neste momento no Congresso. Lá, o que vale é mandar recados para o governo, vindos principalmente dos partidos com gente envolvida nas denúncias. O que vale é cobrar cargos e verbas para as bases eleitorais dos nobres parlamentares. É só Dilma usar a caneta que a pergunta dos parlamentares será: “Crise? Que crise?”
CARO EDUARDO
ResponderExcluirENTRA PARLAMENTAR, SAI PARLAMENTAR E O BALCÃO DE NEGÓCIOS CONTINUA DE VENTO EM POPA!!!!!!
CONGRESSO - A CASA DO POVO, PARA O POVO E PELO POVO TRANSFORMADA EM BANCO PRIVADO DESSA MOÇADA!!!!
Marisa Cruz