O jatinho que derrubou Rossi. Um dia depois da denúncia em que o ministro pegou caronas em avião de empresa privada, Wagner Rossi deixa a Agricultura. Mendes Ribeiro é indicado para substituí-lo |
Voar em jatinho de R$ 7 milhões do amigo empresário é normal. “Pegar carona”, entre aspas mesmo, porque constava da nota oficial divulgada pelo gabinete do ministro, no mesmo jatinho de R$ 7 milhões do amigo empresário é normal. Ter contratos milionários com o amigo empresário é normal. Quando esses contratos milionários são com dinheiro público, as relações deixam ser normais. Têm outro nome. Quando elas vieram a público, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, até que tentou se explicar. Tentou se justificar. É normal. Vendo que não conseguiria convencer nem mesmo seu padre confessor de que era inocente, Rossi acabou pedindo demissão. É normal que o faça. Não havia mais o que fazer. Sabia que iria sangrar. Resolveu se antecipar.
Em longa carta de demissão, Wagner Rossi volta a jurar inocência, jura que todas as acusações contra ele não têm consistência. Joga para a pressão familiar a decisão de desistir de lutar e entregar logo o cargo. Faz questão de elogiar a confiança da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, do presidente Lula e dos líderes, deputados senadores e companheiros do PMDB e de todos os partidos que tanto respaldo lhederam. Com tanto apoio político, por que então decidiu deixar o cargo? A família seria a única desculpa aceitável.
Agora ex-ministro, Wagner Rossi vai querer descansar por alguns dias em sua Ribeirão Preto. Quem sabe não vai pegar um jatinho emprestado do amigo empresário para poder viajar mais relaxado? Quem sabe não fará uma escala do jatinho do amigo empresário em Uberaba, só para não perder o costume? Wagner Rossi, que foi ministro da Agricultura, não suportou as turbulências de seus voos nos últimos dias. Tentou arremeter, mas não deu. No aeroporto político, foi obrigado a fazer um pouso forçado.
Em longa carta de demissão, Wagner Rossi volta a jurar inocência, jura que todas as acusações contra ele não têm consistência. Joga para a pressão familiar a decisão de desistir de lutar e entregar logo o cargo. Faz questão de elogiar a confiança da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, do presidente Lula e dos líderes, deputados senadores e companheiros do PMDB e de todos os partidos que tanto respaldo lhederam. Com tanto apoio político, por que então decidiu deixar o cargo? A família seria a única desculpa aceitável.
Agora ex-ministro, Wagner Rossi vai querer descansar por alguns dias em sua Ribeirão Preto. Quem sabe não vai pegar um jatinho emprestado do amigo empresário para poder viajar mais relaxado? Quem sabe não fará uma escala do jatinho do amigo empresário em Uberaba, só para não perder o costume? Wagner Rossi, que foi ministro da Agricultura, não suportou as turbulências de seus voos nos últimos dias. Tentou arremeter, mas não deu. No aeroporto político, foi obrigado a fazer um pouso forçado.
Com a saída de Rossi, já são quatro os ministros a deixarem o governo Dilma Rousseff. Além dele, foram demitidos Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Nelson Jobim (Defesa). Ó xente!
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