O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se equivocou ao dizer que demitiu muitos ministros no primeiro ano de governo, em 2003. Ele esperou um ano depois da posse para fazer sua primeira reforma ministerial. O motivo principal foi acomodar o PMDB, recém -aliado que na campanha eleitoral havia composto chapa com o PSDB, indicando a candidata à vice-presidência, Rita Camata. O acordo foi acertado em março de 2003, mas só foi concretizado em janeiro de 2004, com a nomeação de dois peemedebistas para a Esplanada: Eunício Oliveira substituiu Miro Teixeira (PDT) no Ministério das Comunicações e Amir Lando foi para a Previdência, no lugar de Ricardo Berzoini (PT) , deslocado para o Trabalho, que antes era comandado por Jacques Wagner (remanejado para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). Lula aproveitou para trocar quem não estava dando certo e acabou demitindo seis ministros, no total. Cristovam Buarque (então no PT) foi demitido por telefone e substituído no Ministério da Educação por Tarso Genro (PT).
Alvo de críticas desde o início do mandato no Ministério de Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva foi alvejada por denúncias de uso da verba de viagem para um passeio particular à Argentina. A pasta foi extinta junto com a de José Graziano (PT), a de Segurança Alimentar, dando lugar ao novo ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sob o comando de Patrus Ananias (PT). Assim como Berzoini e Jacques Wagner, Graziano não foi demitido, virou assessor especial do presidente. No Ministério de Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos (PSB) substituiu Roberto Amaral (PSB). E na pasta de Direitos da Mulher, Emília Fernandes (PT) foi substituída por Nilcéia Freire (PT). Aldo Rebelo (PcdoB) assumiu a coordenação política que era, até então, acumulada pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Na mudança, o PT perdeu uma pasta.
Alvo de críticas desde o início do mandato no Ministério de Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva foi alvejada por denúncias de uso da verba de viagem para um passeio particular à Argentina. A pasta foi extinta junto com a de José Graziano (PT), a de Segurança Alimentar, dando lugar ao novo ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, sob o comando de Patrus Ananias (PT). Assim como Berzoini e Jacques Wagner, Graziano não foi demitido, virou assessor especial do presidente. No Ministério de Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos (PSB) substituiu Roberto Amaral (PSB). E na pasta de Direitos da Mulher, Emília Fernandes (PT) foi substituída por Nilcéia Freire (PT). Aldo Rebelo (PcdoB) assumiu a coordenação política que era, até então, acumulada pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Na mudança, o PT perdeu uma pasta.
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