Como os leitores estão carecas de saber, o Estadão continua proibido, por censura judicial, de dar informações sobre o filho de Sarney e sobre a operação da PF que o investigou. Rememorando a questão, a censura, a pedido do sr. Sarney Filho, foi decretada por um desembargador do TJ/DF, mas a Corte brasiliense considerou-o suspeito. Ato contínuo, o próprio TJ/DF declarou-se incompetente, determinando a remessa do processo para o Maranhão. E, mesmo sendo proferida por juiz suspeito e de Tribunal incompetente, a Corte brasiliense achou por bem manter a liminar até que fosse analisada por um juiz maranhense.
Antes, porém, o Estadão questionou a declaração de incompetência. Este recurso foi distribuído no STJ em 30 de abril de 2010, e sopitava na mesa do relator, ministro Benedito Gonçalves, desde março deste ano. Ontem, enfim, foi levado à pauta. Mas, calma, leitor amigo. Não é nada disso que você está pensando. É que o ministro Benedito suscitou uma questão de ordem : o recurso foi distribuído para a 1ª seção, de Direito Público, e esta seria incompetente para julgar a questiúncula, nitidamente privada. Determinou-se, assim, a redistribuição do feito à 2ª seção, que é a de Direito Privado. Ou seja, para julgar um caso de incompetência, o ministro Benedito Gonçalves demorou mais de 15 meses para dizer que ele não era o competente. Ficamos por aqui, deixando no ar o óbvio comentário que faríamos. Depois dizem que precisamos de leis mais severas. O que precisamos é de um judiciário mais sério!
Aqui o dinheiro fala mais alto. Alguns magistrados tão pouco se lixando com a lei justa! Vendem sentenças como se estivessem vendendo um saquinho de pipoca à uma criancinha ingênua. Compostura senhores!
ResponderExcluirVende-se mais sentenças que saquinhos de pipocas em cinemas, isso sim!
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