Ninguém pode se considerar seguro dentro da moldura ministerial. Mas o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pode ser a exceção. Marido da ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, Bernardo demonstra tranquilidade com a informação de que usou, por mais de uma vez, o jato da construtora Sanches Tripoloni, empresa que recebeu do governo Federal R$ 267 milhões. "Usei mesmo, e daí - foda-se!" Em nota, o ministro disse que usou aviões fretados durante a campanha de Gleisi ao Senado.
E se houver provas de que teria pegado carona no avião da construtora? Se Paulo Bernardo faz uma nota com a ênfase que deu, é porque ampara-se em fortes argumentos. Sob pena de ser pego com a boca na botija. Não cometeria ele esse desatino. O ministro tenta se desvencilhar dos maus lençóis. E, ao que parece, vai conseguir.
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