Que semana! Esta que acaba hoje mostra, de forma inequívoca, que quem semeia corrupção, colhe confusão. Que o diga o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi. Ele plantou um sócio de uma empresa fabricante de vacinas contra a febre aftosa em um gabinete de seu próprio ministério. Rossi saiu antes.
Ricardo Saud, o assessor, teve sua exoneração publicada no Diário Oficial da União de ontem. Demissão a pedido, diga-se de passagem. Um pedido que a opinião pública já tinha feito, mas deixa para lá. Os passeios em jatinho de empresários fornecedores do ministério se transformaram numa erva daninha no caminho de Rossi. Ele não resistiu aos apelos da família e pegou o boné. Volta a ser boia-fria na Câmara dos Deputados.
No Turismo, uma empresa conseguiu crescer como um avião fretado. Um avião supersônico fretado. Afinal, com capital de R$ 10 mil, fez contratos de mais de R$ 10 milhões. Uma história difícil de explicar aos demais hóspedes do poder, especialmente de gabinetes que não são necessariamente ministeriais. Mas o negócio decolou que foi uma beleza, por falta de concorrentes.
No Transportes, o trem já tinha descarrilado faz tempo. As estradas já estavam em petição de miséria e o trator que deveria estar pavimentando as rodovias passou por cima do ex-ministro e hoje senador revoltado com o governo, Alfredo Nascimento (PR-AM).
A presidente Dilma fez afagos a Rossi em sua saída, foi rápida no gatilho em sua substituição e evitou que o rastilho de pólvora explodisse sua relação com o PMDB. No fundo, deve se sentir sem motivos para lamentar. Tem a chance de emplacar a sua marca na equipe e de fazer com que os demais ministros ponham as barbas de molho antes de plantarem bobagens e colherem tempestades.
A meu ver, a Dilma não tinha outra saída, do contrário seu govêrno ficaria cada vez mais desmoralizado.
ResponderExcluirA corrupção no Ministério do Turismo, envolvendo um apadrinhado do Sarney é mais um dos absurdos que acabou sendo imputado a um assessor.
O mais engraçado é que não existe essa vocação turística do Amapá, a ponto de se escolher um ministro daquela região e se aplicar tanto dinheiro público em um Estado sem tal vocação.
É de fato uma situação bastante estranha com a qual a presidente devia preocupar-se.
Nos demais casos, o peso da opinião pública obrigou Dilma a agir, porém fora as demissões, ainda não vejo sinais de avnços significativos no que tange a moralidade na administração pública, pois a meu ver, devia sim, acontecer CPI para investigar caso a caso sem parcimônias e punição criminal e cível, para os corruptos e corruptores.
Infelizmente neste país, apenas os assessores de políticos corruptos são responsabilizados enquanto seus chefes permanecem impunes ocupando cargos eletivos ou de confiança.
É necessário que haja uma punição rigorosa para os casos de corrupção, quer na locupletação ilícita ou no tráfico de influências, pois em ambas as hipóteses, o dinheiro público vai parar nas conta bancárias dos políticos corruptos e dos oportunistas de plantão.
@DRLUIZAUGUSTO_
Por quê que o PT mesmo continua com esse amplo ato de corrupção quase diariamente?????? Nosso Brasil, se continuar dessa forma, está se acabando, e deixando apenas para os marqueteiros que tem ânsia de poder!!!!!
ResponderExcluirCARO EDUARDO
ResponderExcluirA SEMANA PASSADA FOI QUENTE. PREPA-SE PARA ESTA SEMANA QUE SERÁ TÓRRIDA!!!!!!
Marisa Cruz