A desconfiança de sempre O anúncio do novo "arrocho" fiscal do governo, anunciado em R$ 10 bi, mas não explicitado onde ocorrerá, foi novamente recebido com ceticismo por boa parte dos agentes econômicos. Calcula-se que o governo está apenas "esterilizando" parte dos extraordinários ganhos de arrecadação - não está cortando efetivamente gastos. Assim foi também com os R$ 50 bi do início. "Economizou-se, como dizia ontem um economista neutro, promessas". Basta observar que todas as despesas correntes deste ano estão maiores que as do ano passado. A começar pelas de pessoal. Caíram mesmo foram os investimentos, até porque o governo foi obrigado a pisar um tanto pesadamente no freio das estradas e rodovias do ministério dos Transportes.
Eles vão deixar ? - I Parte do novo ajuste fiscal de Dilma está nas mãos do Congresso. É evitar que sejam votados e aprovados projetos como a PEC 300 (dos bombeiros e policiais), a regulamentação da emenda 29 (mais recursos para a saúde) e o reajuste do Judiciário (média de 56%). E também a redistribuição dos royalties do petróleo (veto de Lula). Todos projetos "caros" aos parlamentares em vésperas de eleição pelos grupos que atendem.
Eles vão deixar - II No "pacote" fiscal de Dilma e Mantega, nos R$ 10 mi anunciados ontem pelo ministro da Fazenda, está incluído o corte das emendas dos parlamentares ? Este, recordemos, é o principal ponto da discórdia do governo com seus aliados. E se as contas prometidas pela ministra Ideli Salvatti não forem anunciadas, a lua de mel governista azeda antes de ter começado.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirNESTE OBA OBA E LERO LERO DO GOVERNO FEDERAL VAMOS FICAR DE OLHO NAS ENTRELINHAS POIS AÍ QUE ESTÁ O CERNE DA QUESTÃO: BOMBA A VISTA!!!!!!
Marisa Cruz
O problema, Homem, tudo indica, não é matemático ou aritmético. É de credibilidade. Governo desacreditado dá nisso. Tem muito cacique para pouco índio nesta aldeia. E índio "moderno" não quer mais apito. Prefere a parte dele em dinheiro.
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