Diferentemente dos jovens de 1968, que queriam paz e amor, a juventude de hoje quer muito mais. Essa geração quer investimentos em educação, capacitação, cidadania e melhores governantes. Estão cansados de governos que vivem um inferno astral com crises fiscais, que gastam mais do que arrecadaram, de maus políticos, de desvio de verbas da merenda escolar. Lamentam a qualidade do transporte público e as escolas caindo aos pedaços. A única pedra no caminho é a tal da UNE, vendida ao PT. Aliás, o Brasil é um dos países que mais sofrem com a má qualidade do ensino. Cerca de 17 milhões de jovens entre 17 e 24 anos são considerados analfabetos funcionais no país. Isso os torna ainda mais vulnerável ao envolvimento com o tráfico de drogas, já que o governo não cria condições para a melhoria da educação, principalmente nas periferias.
No exterior os jovens vão à luta. No Chile, Inglaterra, França, Egito, Tunísia e Espanha, eles vão às praças reivindicar melhorias na qualidade do ensino. Aqui a UNE, faz de conta que está tudo bem. Os poucos movimentos surgem nas redes sociais, como Facebook e Twitter.
Num país onde os próprios representantes da "Alta Corte" são ditos como "analfabetos", as escolas públicas terão notas iguais às de países desenvolvidos? Pois isso já é possível de acordo com a utopia que o senhor Haddad tem tido. É uma vergonha o nosso ensino público, não adianta nada investir em projetos como o ENEM sendo que o primordial eles não fornecem. Um ensino de qualidade para que os estudantes das escolas públicas possam conseguir passar nas melhores Universidades do País. Propaganda enganosa!
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