A cada dificuldade que aparece, o governo – com o argumento de que está em defesa da economia nacional – saca do seu arsenal a velha fórmula de aumentar impostos. Assim :
1. Quando a entrada de capital estrangeiro passou a assustar, elevou o IOF.2. Quando, mesmo com essas medidas, a avalanche não amainou, taxou os derivativos com IOF.3. Para incentivar alguns setores, reduziu tributos, de um lado, e elevou impostos, como os de cigarros e bebidas, de outro.4. A isenção das contribuições sociais de alguns setores – têxteis, móveis, calçados – para facilitar a competição do produto nacional com o estrangeiro – foi imediatamente compensada por um adicional do tributo sobre faturamento. As empresas supostamente beneficiadas preferem ficar no regime anterior, pois calculam que, com o novo modelo, pagarão mais.
É doce e fácil aumentar imposto, não exige nem criatividade nem sacrifícios do poder cobrador. Corja!
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