"Bandidos escondidos atrás das togas." Quantos milhões de brasileiros não gostariam de ser o autor dessa sentença tão pesada quanto verdadeira, principalmente quando proferida por uma togada que conhece bem os meandros e os porões onde se produzem sentenças muitas das vezes discutíveis, quando não são arrastadas para as calendas. Eliana Calmon lancetou uma ferida que parecia estar incólume. Teve a coragem — para o ministro Cezar Peluso, petulância — dercancarar uma prática de concubinato entre os três poderes. Está clarada a "Guerra Togada"'. Enquanto isso, uma juíza é executada a mando de oficial da Polícia Militar a quem iria mandar para a prisão. Com esses defensores da democracia, o povo nem precisa de inimigos. Jamais, em tempo algum, a sociedade esteve tão exposta à bandidagem togada, fardada ou eleita.
Não há nada de estranho ou surpreendente na declaração da ministra Eliana Calmon. Há juízes bandidos escondidos atrás das togas, sim. Estranhas e surpreendentes foram as notas do ministro Cezar Peluso e da AMB, repudiando a declaração da ministra. Corporativismo do mais baixo nível. Generalizando, a ministra, certamente, optou por errar de menos.
Os presidentes do STF e da AMB talvez não leiam os mesmos jornais que o resto da sociedade, que publicaram fotos de juizes presos que tiveram como "punição" afastamento da função com manutenção de salários.
Erra o ministro Peluso quando diz que o Judiciário, como um todo, é atingido quando se fala em juízes e desembargadores corruptos. O povo sabe muito bem que lá, como ca, há bons e maus; o que sobra da reação do presidente do STF é o ideia do corporativismo, da impunidade, de deixar as coisas como estão. A corregedora nacional da Justiça, ministra Calmon, tem toda a razão ao defender as prerrogativas do CNJ. Deixar que os órgãos estaduais apurem os fatos é um filme por demais conhecido...
Por exemplo: Entrei com uma representação contra XXXXXXX, suscitanto sua suspeição porque ela, antes de julgar uma ação minha em face de um colega, o famigerado juiz Mauro Nicolau Jr., adiantou-se que iria me condenar. Mesmo assim o desembargador que julgou a exceção de suspeição, Otávio Rodrigues, só faltou dizer que a juíza era uma santa, e eu um anti-Cristo! NINGUÉM AGUENTA MAIS ISSO!!!
Veja a reação do povo com a possibilidade da redução de poderes do CNJ. Cartas publicadas n'OGLOBO
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Caro Homem;
ResponderExcluirVc tem td razão. Ninguém suporta mais esse judiciário!!!