Continuo indignado com imagens publicadas pelas redes de televisão em que uma deputada federal Jaqueline Roriz é flagrada, antes de eleita, recebendo dinheiro vivo e que, conforme as reportagens, demonstrava prática de propina ou gratificação por maracutaia. Entendemos que toda suspeita de ato ilícito, em qualquer nível social, mormente na Casa onde se legisla, deveria ser apurada com rigor, a ponto de não ser mais questionada. Ficamos imaginando e chegamos à conclusão que havia dúvidas quanto à responsabilidade da deputada, pois a Câmara votou sobre cassar ou não o seu mandato.
Se tivessem a certeza de sua inocência, não se faria necessária a apreciação ou julgamento em plenário. Foi tão vergonhosa a sessão que a votação foi secreta, pelo patente temor dos legisladores de serem apontados como coniventes na possível corrupção da colega. Ou seria o medo de se tornarem amanhã os réus condenáveis?
A alegação de que o ato ilícito, se houve, aconteceu antes de a deputada assumir o cargo é um mero e insuficiente recurso que demonstra a irresponsabilidade dos que cuidam dos de nossa sociedade. Sou um brasileiro que clama por moralidade, ética e, mais ainda, vergonha na cara dessa minoria de politicoides que infesta a classe política do país.
Não se pode esquecer, corruptos não entram no Legislativo, são eleitos. Então, repiso, é necessário educar o voto.
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