Na era da globalização, o Brasil esteve em Cannes para exportar o Bolsa-Família. Partiu da presidente Dilma Rousseff a iniciativa de “ressuscitar” uma antiga proposta da jurássica Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tenta estabelecer, a exemplo do que acontece com o programa brasileiro, uma espécie de programa de renda mínima global. A idéia da OIT não vem de hoje, estava esquecida nos arquivos da diplomacia mundial. O projeto implantado no Brasil mostra que, na prática, é possível melhorar a vida dos mais pobres em algumas áreas. Com ganhos para a economia. A frase é de Dilma, dispensa comentários: “A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente um impositivo moral, mas também uma questão de eficiência econômica”.
O problema é que, na prática, é uma "classe média" que tem tv, som, maquina de lavar etc, mas não tem acesso a saúde, a justiça, a moradia, ao saneamento básico e a educação.
Como não poderia deixar de ser (afinal, quem é contra?), o apoio dos líderes mundiais do G20 reunidos na França foi unânime. Mas o Brasil ganhou reforço de peso. Foi citado, de acordo com Dilma, pelo líder empresarial e humanitário Bill Gates (que não veio ao Brasil ver de perto a mortalidade infantil e o povo morrendo nos corredores dos hospitais públicos!), fundador da Microsoft. Ele usou o programa brasileiro como exemplo de eficiência, especialmente entre os mais pobres. Se o mundo vai seguir, deveria vir ao Brasil pra ver como andam as coisas...
O Bolsa-Família é a marca do ex-presidente Lula, embora tenha sido inspirado em um programa tucano na Prefeitura de Campinas. Pouco importa, no entanto, quem é o pai da criança. A experiência brasileira, principalmente se ficar livre de implicações políticas que pouco importam para quem mais precisa, tem tudo para servir de exemplo. É uma questão humanitária, não político-partidária. Um prato de comida na mesa não pode se tornar o par de botas da época do coronelismo. Pelo contrário, não pode vir um antes da eleição e outro depois.
Como não poderia deixar de ser (afinal, quem é contra?), o apoio dos líderes mundiais do G20 reunidos na França foi unânime. Mas o Brasil ganhou reforço de peso. Foi citado, de acordo com Dilma, pelo líder empresarial e humanitário Bill Gates (que não veio ao Brasil ver de perto a mortalidade infantil e o povo morrendo nos corredores dos hospitais públicos!), fundador da Microsoft. Ele usou o programa brasileiro como exemplo de eficiência, especialmente entre os mais pobres. Se o mundo vai seguir, deveria vir ao Brasil pra ver como andam as coisas...
O Bolsa-Família é a marca do ex-presidente Lula, embora tenha sido inspirado em um programa tucano na Prefeitura de Campinas. Pouco importa, no entanto, quem é o pai da criança. A experiência brasileira, principalmente se ficar livre de implicações políticas que pouco importam para quem mais precisa, tem tudo para servir de exemplo. É uma questão humanitária, não político-partidária. Um prato de comida na mesa não pode se tornar o par de botas da época do coronelismo. Pelo contrário, não pode vir um antes da eleição e outro depois.
O problema disso tudo... e que em se tratando de governos... no Brasil é difícil um governo que entra seguir a cartilha do que sai... com isso o povo fica com medo de mudanças e acaba votando nos mesmos.. pra quem não tinha nada a pouco tempo atras... e hoje tem a opção de ter uma TV... uma geladeira... maquina de lavar..sem o dragão da inflação assustar.. e sem ser o culpado da volta da inflação como a muitos anos atras.. lembra disso??? o pobre era o culpado da inflação... pq se baixasse os juros.. o pobre poderia ir as compras.. mas as industrias não estavam acostumadas a trabalhar pra suprir o mercado consumidor ai faltava produto... e o preço subia... e o governo subia os juros.. pq os pobres estavam indo as compras.. hoje não ocorre mais isso..
ResponderExcluirME LEMBRO MUITO BEM DO PROGRAMA TUCANO, ANTES DO BOLSA FAMÍLIA! SÓ QUE O PROGRAMA TINHA EM VISTA AJUDAR REALMENTE OS MENOS FAVORECIDOS, NÃO O QUE SE VIU NO BOLSA FAMÍLIA QUE PESSOAS, DE PODER AQUISITIVO ALTO RECEBENDO COM A MÃE DA ATRIS GRAZI MASSAFERA, E OUTROS QUE ME FALHA O NOME NO MOMENTO. O QUE O G20 NÃO SABE ANTES DE APLAUDIR QUE NO BRASIL O SANEAMENTO BÁSICO RECEBEU DO ORÇAMENTO 0,04%. PODE ATÉ QUE NO PRIMEIRO MUNDO DE CERTO, MAIS NOSSA REALIDADE É OUTRA! TEM TRAMBIQUE, E TRAMBIQUEIROS. SÉRGIO L BUCHMANN.
ResponderExcluirEduardo. Acho que importa, sim, saber e divulgar quem é o "pai da criança" afinal, essa corja que aí está no poder SE APODEROU de todas as idéias criadas por qualquer partido, principalmente o PSDB! Se a memória não me falha, tudo começou com o "Bolsa Leite" implantado por Paulo Maluf (quando Prefeito) para as crianças de escolas municipais e creches. Depois apareceu o bolsa-gás,bolsa-alimentação, bolsa-escola, bolsa-isso bolsa-aquilo. Porém, foi Marconi Perillo, então gov de Goiás pelo PSDB que sugeriu ao -na época- Presidente Lula que juntasse todas as Bolsas numa só, a qual denominou de Bolsa Família. Apesar de gostar da sugestão, a contra-gosto, quando da divulgação do BF, Lula salientou publicamente de que a ideia tinha partido do Marconi Perillo, gov de Goiás.Veja no vídeo http://www.youtube.com/watch?v=4vCeoPLLUn8 a cara de quem comeu e não gostou por ter que falar que a ideia partiu de seu maior rival, o PSDB! Este vídeo não foi muito divulgado, afinal Lula queria se apropriar do que não lhe pertencia e por isso, como você mesmo disse "O Bolsa-Família é a marca do ex-presidente Lula". Creio que 90% da população pensa que o BF foi criação deste verme chamado Lula.
ResponderExcluirO que se precisa fazer, agora, é parar de aumentar o BF e começar a investir na Saúde, Educação e Segurança. A população está tendo acesso a bens materiais mas, ao mesmo tempo, não está podendo usufruí-lo porque estão morrendo assassinadas (pela falta de segurança) ou nas filas do SUS por falta de médicos e vagas nos hospitais e muitos estão a devolver o que compram (ou mantém o nome sujo) por não conseguir pagar o crediário.
Se os EUA fizerem um SUS -já que plano de saúde é caro por lá-, aquele país será um paraíso pois, além de boa educação e segurança o pobre terá saúde grátis da MELHOR QUALIDADE! Aí, eu vou pra lá!!!!!