A primeira frase de Lupi aos repórteres a gente nunca esqueçe: "não basta punir somente os corruptos mas também os corruptores". Com isso o ministro mandou nas entrelinhas um recado para o PT. Se me tomarem o ministério em conto para onde também vai da grana das ONGs...
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está mesmo em temporada de maré baixa, embora seja possível que ganhe uma sobrevida no governo. Depois de voar pelos céus do Maranhão em jatinho arrumado por um empresário, ele foi obrigado a dar entrevista coletiva ontem para anunciar o voo baixo da geração de empregos em outubro. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mês teve o pior desempenho desde 2008. A queda em relação a outubro do ano passado foi de mais de 38%. Tudo bem que a crise na Europa pode ter influenciado, mas que parece inferno astral, parece.
A presidente Dilma Rousseff, se o fim de semana pemitir e nada ainda mais cabeludo aparecer contra Lupi, deve mantê-lo até a reforma ministerial que pretende fazer no início do ano que vem. Afinal, conhece bem os meandros do PDT e sabe que a hora não é oportuna, que o partido vive um racha interno e que a fragilidade de Lupi impede a mão de ferro com que a legenda sempre foi tratada, uma herança da época em que era comandada pelo líder Leonel Brizola, a quem os pedetistas prestam reverência até hoje.
A solução vai depender, no entanto, de não surgirem fatos novos. Interessa a Dilma ganhar tempo, ainda mais depois que o Ministério do Trabalho ficou praticamente imobilizado em relação a possíveis novos malfeitos. E a avaliação no Palácio do Planalto é de que o ministros se saiu razoavelmente bem, digamos assim, em sua passagem pelo Congresso.
Outro fato pesa a favor de Lupi, apesar de ele ter sido obrigado a divulgar os péssimos números do desemprego em outubro: as próprias estatísticas. Se ele for demitido agora, vai engordar o índice de desempregados deste mês.
A presidente Dilma Rousseff, se o fim de semana pemitir e nada ainda mais cabeludo aparecer contra Lupi, deve mantê-lo até a reforma ministerial que pretende fazer no início do ano que vem. Afinal, conhece bem os meandros do PDT e sabe que a hora não é oportuna, que o partido vive um racha interno e que a fragilidade de Lupi impede a mão de ferro com que a legenda sempre foi tratada, uma herança da época em que era comandada pelo líder Leonel Brizola, a quem os pedetistas prestam reverência até hoje.
A solução vai depender, no entanto, de não surgirem fatos novos. Interessa a Dilma ganhar tempo, ainda mais depois que o Ministério do Trabalho ficou praticamente imobilizado em relação a possíveis novos malfeitos. E a avaliação no Palácio do Planalto é de que o ministros se saiu razoavelmente bem, digamos assim, em sua passagem pelo Congresso.
Outro fato pesa a favor de Lupi, apesar de ele ter sido obrigado a divulgar os péssimos números do desemprego em outubro: as próprias estatísticas. Se ele for demitido agora, vai engordar o índice de desempregados deste mês.
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