Nas circunstâncias, a nomeação do deputado Aldo Rebelo para o ministério dos Esportes, foi o melhor que Dilma poderia ter feito. Mas o episódio envolvendo Orlando Silva (PC do B), numa sequência que começou com Alfredo Nascimento (PR), Wagner Rossi (PMDB) e Pedro Novais (PMDB) e com a roda já balançando para outras freguesias, os labirintos nos quais a presidente está enredada estão expostos :
1. A pressão dos partidos aliados : todos os substitutos têm no DNA partidário dos substituídos, sendo que os "malfeitos" revelados não se restringiram a ações apenas individuais. Foram solidariedades partidárias.
2. A existência de "feudos" nos ministérios, mesmo com todo o cuidado não inteiramente rompido no ministério dos Transportes, menos ainda na Agricultura e Turismo.
O vício é do modelo : presidencialismo de coalizão. Não é à toa que a pergunta mais frequente depois que Orlando Silva caiu é : quem será o próximo ? Candidatos não faltam. A chance de Dilma quebrar a corrente é com a prometida reforma ministerial de janeiro ou fevereiro. Terá sustentação?
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