O filho mostra o que o pai sempre fez para o eleitor |
Dez anos depois, Jader Barbalho (PMDB-PA) voltou a assumir uma das 81 cadeiras do Senado, posto que perdeu em 2001, após renunciar para escapar de um processo de cassação por CORRUPÇÃO. Já no primeiro dia, recebeu mimos que não se aplicam aos novatos, como ser empossado em pleno recesso parlamentar e ser escoltado à liderança do PMDB para evitar protestos no Salão Azul. Apresentou-se como “um aprendiz”, “um calouro”, “um recruta” que entra no fim da fila, mas no meio do discurso manso mandou recados ao governo e demonstrou que chega para reforçar as fileiras do PMDB (a velha colcha de retalhos feita com pano de chão!) no Senado.
Jader comentou o espaço que o partido tem na Esplanada, disse que a reformulação da divisão dos postos passa por uma negociação dos líderes com o governo, mas atribuiu à presidente Dilma Rousseff a palavra final sobre a reforma ministerial. “Não considero que seja insatisfatório o espaço do PMDB, mas quem deve tomar a iniciativa para conversar sobre espaço é a presidente. Agora, essa questão é uma negociação dos líderes. Não é o PMDB que deve dizer o que quer, e sim esperar o chefe do governo se posicionar primeiro.” O senador empossado ontem também fez questão de ressaltar que, apesar de o partido ter sido aliado do governo durante os oito anos de mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi a chapa composta por Dilma e Michel Temer (PMDB-SP) que selou a união entre PT e PMDB.
Apesar do cuidado com as palavras, Jader disse que pertence à base do governo, mas reservou-se o direito a posições independentes. “Evidentemente que isso (pertencer à base) não me impedirá de eventualmente vir a divergir (do governo). Afinal de contas, devo o meu mandato exclusivamente ao povo do Pará.”
O embate travado na Justiça para assumir o mandato impedido pela Lei Ficha Limpa engrossa a lista de mágoas do senador, que teve o lugar ocupado pela terceira colocada na disputa de 2010, Marinor Brito (PSOL-PA). Ao afirmar que não tem dívidas de gratidão por ter conseguido reaver o mandato, Jader comparou o desafio que enfrentou nas urnas – ao convencer os eleitores a votar em um candidato que teria as indicações anuladas, pois ele se enquadrava nos critérios de inelegibilidade da Ficha Limpa – às disputas históricas que travou com o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (morto em 2007). “Concorri em uma eleição em que a recomendação era não votar em mim, pois o voto seria anulado. Depois do Antônio Carlos, nenhum adversário foi tão difícil. É uma homenagem que eu quero fazer ao Antônio Carlos Magalhães, que disse em uma entrevista que o adversário mais difícil era eu”, lembrou.
Jader criticou os critérios da Lei Ficha Limpa (ou a ficha limpa ou é suja, senador! Não existe ficha mais ou menos limpa, porra!) e afirmou que a regra precisa ser dividida em “duas etapas”. A primeira, segundo ele, já foi encerrada quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a lei não valeria para as eleições de 2010. A segunda, disse, começa agora, na análise sobre a aplicabilidade da regra que veta a candidatura de políticos com condenações. “É como revogar a lei do divórcio e enquadrar você como bígamo”, comparou. Sobre a volta em pleno recesso, que lhe garante R$ 57 mil em salários e ajudas de custo, ele afirmou: “Não houve pressa, e sim demora”.
Jader recrutou os dois filhos mais novos para acompanhá-lo na missão de enfrentar a primeira coletiva de imprensa na volta ao Senado. Daniel, de 9 anos, sentou-se à direita do pai e Giovana, de 15 anos, à esquerda. Em vez de encontrar apoio familiar na presença das crianças, o filho mais novo de Jader fez o peemedebista passar por saia justa. Para matar o tédio, Daniel passou o tempo fazendo caretas e “chifres” - aliás, foi o que Jáder Barbalho sempre fez para o eleitor. Empolgado com a metralhadora de perguntas dos repórteres, Daniel levantava o dedo para também interrogar o pai e arriscou, até mesmo, perguntas incisivas. “Qual foi a maior denúncia de outro vereador do PMDB?”, perguntou ao pai durante a coletiva. “Que vereador, rapaz, é senador”, retrucou Jader, emendando que se arrependeu da hora em que decidiu levar o caçula para a solenidade. O garoto já deve ter visto tanta coisa, que pirou de vez...
Políticos como esse tal, não podem ser "brecados" com o Ficha Limpa. Porém os eleitores tem o poder de "breca-lo" com o VOTO LIMPO.
ResponderExcluirEssa é toda questão do Brasil, quando tivermos plena certeza de que todos os "calhordas" não poderão mais serem eleitos, então teremos a possibilidade na construção de fato, da igualdade social tão desejada.
O Brazil precisa de Barbalhos, Sarneys e CIA, pois assim continuamos no mar do extrativismo barato.
ResponderExcluirVamos sucatear, cada vez mais!
CARO EDUARDO
ResponderExcluirQUE HIPOCRISIS É ESTA DO POVO ELEITOR DO BRASIL QUE RECLAMA DE TUDO QUE LHE FALTA E NA HORA DE EXPULSAR A BANDIDAGEM TROCAM SEUS VOTOS POR PROMESSAS QUE NUNCA SERÃO CUMPRIDAS.
BARBALHO TEM UMA HISTÓRIA BEM OBSCURA DESDE QUE FOI OU MIN. OU SECRETÁRIO DA REFORMA AGRÁRIA ONDE DESAPROPRIOU TERRAS NO NE COM VALORES ASTRONÔMICOS DANDO EM TROCA LETRAS DO TESOURO. TB CORRE A BOCA PEQUENA QUE ELE PRODUZIU VÁRIOS CLONES DESTAS LETRAS QUE COM CERTEZA ESTÃO EM SEU PODER!!!! SE INVESTIGAREM CONSEGUIRÃO DESCOBRIR!!!!
PASSAR O BRASIL A LIMPO É TRAZER A TONA O QUE HÁ NOS PORÕES DO PODER!!!!! AÍ SIM O FICHALIMPA ALCANÇARÁ SEU OBJETIVO QUE É EXTIRPAR AS ERVAS DANINHAS QUE CAMPEIAM POR TODO ESTE BRASIL!
SOBRE COMPORTAMENTO DO JR, COM CERTEZA FOI ORIENTADO PARA EM GESTOS DIZER: BEM FEITO SEUS IDIOTAS!!!!!!
Marisa Cruz
O eleitor brasileiro é merecedor das caretas do rebento do Sr. Jader Barbalho. Mesmo a esperança de que se tire alguma lição do episódio é remota. Escarnecido o eleitor, ainda assim, haverá quem vote no conspícuo cavalheiro.
ResponderExcluirO que se vê é que a família dele é ficha suja.. um desrespeito..imoral !!
ResponderExcluirMas como ele é do PMDB.. fica tudo certo.
Bestas são os brasileiros, que gostam do quanto pior melhor. E tem memória curta.
Obrigada pelo blog.. abs. Eduardo !
O pau do galinheiro é mais limpo que o então empossado senador Jader "Caralho".
ResponderExcluirPobre População do Pará vivem a míngua refém desses coronéis que desde muito os exploram; entretanto sabemos que não se trata de falta de informação, trata-se de um círculo vicioso, maquiavélico e autofágico dos eleitores.
É hora de acordar população Paraense, seus filhos e netos clamam por melhores condições e qualidade de vida, chega de acomodação, um povo trabalhador que sabe tirar seu sustento do inimaginável, é capaz pela sua inteligência de extirpar esse mal que se chama "políticos de carteirinha" que há décadas vem acaçapando o Pará e o que é pior vem produzindo rebentos ladinos para continuar o mal.
Acorda população do Pará fora com as hienas sorridentes!
entao eduardo eu li o que voce escreveu sobre o jader barbalho e eu fiquei impressionado com o descaramento e cara de pau dele em falar o que ele falou sobre a decisao do stf sobre a lei ficha limpa(nao sei como ele conseguiu agir de uma maneira tao sem pudor e sem vergonha na cara que nem ele agiu) o que ele falou foi uma afronta um abuso contra as milhoes e milhoes de pessoas que apoiaram a lei ficha limpa no brasil.ele falou como se a decisao tivesse sido de todo o poder judiciario brasileiro sendo que foi somente do deploravel stf(supremo tribunal federal).uma coisa ele nao falou e nem ira falar certamente que foi mais uma decisao abusiva,imoral e inescrupulosa do stf.agora sobre a decisao do stf sobre o uso de algemas pela policia foi mais uma decisao absurda e injusta que o stf tomou para favorecer criminosos no brasil,alias a policia brasileira fez bem em boicotar a decisao fraudada deles e precisa continuar boicotando a decisao absurda deles do stf.e para terminar e importante dizer que eles do stf estao a bastante tempo tentando implantar uma ditadura nazista e fascista no brasil tentando obrigar todos os juizes brasileiros a seguir e a aplicar as decisoes sordidas e deploraveis deles,mais nao estao conseguindo tanto e que muitas decisoes deles foram cacadas,derrubadas e derrotadas por muitos juizes no brasil.
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