Mula Lisa a diva do PMDB |
A sigla é esquisita: Dnocs. O nome, nem tanto: Departamento Nacional de
Obras contra a Seca. A ironia só não é uma piada pronta porque não tem a
mínima graça. Afinal, com a demissão do peemedebista do Dnocs, o que
veio foi uma tempestade. Até agora, o partido não engoliu a demissão
sumária de Elias Fernandes. Da boca para fora, os líderes não externam o
tamanho da revolta. Nem mesmo com o vice-presidente Michel Temer
(PMDB), escalado pela presidente Dilma Rousseff para acalmar e controlar
a legenda que já presidiu por tanto tempo. Mas, à boca miúda, a
vingança já está sendo tramada. Os líderes no Congresso estão unidos em
preparar uma armadilha, caso não haja um gesto concreto do Palácio do
Planalto.
A avaliação entre os peemedebistas é de que a presidente Dilma Rousseff está surfando nos altos índices de popularidade – bateu o recorde de aprovação no primeiro ano de mandato, ganhando, com folga, de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva – e por isso desdenhando os partidos aliados. Queixa parecida, ainda que alguns tons abaixo, também tem sido ouvida do PSB. Não foi à toa que a própria presidente mandou alguns recados que soam como música aos ouvidos peemedebistas, como o que promete o Ministério das Cidades para o partido. Difícil é saber se os caciques do PMDB poderão indicar o nome ou se Dilma tirará um técnico que seja filiado ou ligado à legenda do bolso do colete. É isso o que os peeemedebistas, que de bobos nada têm, temem. Não é à toa que eles estão no governo há tanto tempo. Entra presidente, sai presidente, e olha o PMDB lá.
O pior é que mesmo em casa a presidente Dilma ainda encontra uns chorões pelos cantos do palácio. Se Aloizio Mercadante prepara, no Ministério da Educação, o palanque para a eleição de governador em 2014, a senadora Marta Suplicy (PT_SP) faz beicinho no Congresso. Mas a vida é assim. Na política, um agrado aqui significa vários insatisfeitos lá. A conta não fecha.
A avaliação entre os peemedebistas é de que a presidente Dilma Rousseff está surfando nos altos índices de popularidade – bateu o recorde de aprovação no primeiro ano de mandato, ganhando, com folga, de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva – e por isso desdenhando os partidos aliados. Queixa parecida, ainda que alguns tons abaixo, também tem sido ouvida do PSB. Não foi à toa que a própria presidente mandou alguns recados que soam como música aos ouvidos peemedebistas, como o que promete o Ministério das Cidades para o partido. Difícil é saber se os caciques do PMDB poderão indicar o nome ou se Dilma tirará um técnico que seja filiado ou ligado à legenda do bolso do colete. É isso o que os peeemedebistas, que de bobos nada têm, temem. Não é à toa que eles estão no governo há tanto tempo. Entra presidente, sai presidente, e olha o PMDB lá.
O pior é que mesmo em casa a presidente Dilma ainda encontra uns chorões pelos cantos do palácio. Se Aloizio Mercadante prepara, no Ministério da Educação, o palanque para a eleição de governador em 2014, a senadora Marta Suplicy (PT_SP) faz beicinho no Congresso. Mas a vida é assim. Na política, um agrado aqui significa vários insatisfeitos lá. A conta não fecha.
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